Música: Paulo Jorge de Freitas / Letra: Mário Raínho
UMA VOZ NA CIDADE
D'olhares indiferentes e palavras nuas
Sorrisos ausentes e gestos descrentes meninos das ruas
Com fome de amor sede de carinho
Cruzam a cidade aves sem idade buscando o ninho
E quando anoitece e a noite arrefece seus corpos franzinos
A troco de pão não dizem que não a negros destinos
E ás portas da noite o vento em açoite quase por maldade
Eleva no ar para os recordar uma voz na cidade
As vozes caladas num silencio mudo
Coragens fechadas e almas cansadas alheias de tudo
Não sei quantas luas choram por desculpa
Meninos das ruas de palavras nuas por nossa culpa
E quando anoitece e a noite arrefece seus corpos franzinos
A troco de pão não dizem que não a negros destinos
E ás portas da noite o vento em açoite quase por maldade
Eleva no ar para os recordar uma voz na cidade
E ás portas da noite o vento em açoite quase por maldade
Eleva no ar para os recordar uma voz na cidade
Sem comentários:
Enviar um comentário