MENTIRA (Dr. Guilherme Pereira / A. Machado)
MENTIRA
Podes dizer não te quero
Que eu não creio em teu dizer
Se me falasses sincero
Era melhor não te querer
Tu finges só por maldade
É fingida essa indifrença
Pois não há quem me convença
Que me dizes na verdade
Perder-te não posso viver sem ti
Ao ver-te logo por ti me perdi
Quando amor por mim não sintas
Por amor perdoa asena
É melhor amor que mintas
Que eu morra de amor e pena
A verdade que me fira
Se me mata essa verdade
Eu prefiro uma mentira
Que mintas por piedade
Perder-te não posso viver sem ti
Ao ver-te logo por ti me perdi
Nas cantigas que aí vão
Verás riso e verás calma
Dentro de meu coração
Pedaços da minha alma
Sangue do meu coração
Pedaços da minha alma
Vamos tentar apresentar neste blogger uma grande gama de fados, antigos e modernos. Deixando assim o vídeo e a respectiva letra. Péta e Luísa
PEDIDOS DE OPINIÕES
Pedimos a quem nos visite!... que nos deixe a vossa opinião, utilizando o espaço das mensagens ou comentários, estamos empenhadas a 100% neste blogue.
Mas, gostávamos de saber se o mesmo, será do vosso agrado...Para nós é muito importante a vossa opinião.
Porque, este blogue, foi criado a pensar em si.
Um bem-haja para todos.....obrigado
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Um bem-haja para todos.....obrigado
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011
MARIA ALICE
VIDA TRISTE (Júlio de Sousa / J. F. Brito)
VIDA TRISTE
Vida triste de quem ama
E o coração não resiste
Ao grande amor que o inflama
Sinto o peito querer abrir-se
E o coração contrafeito
Como a tentar evadir-se
Sofrer, penar, levar ao calvário a cruz
Até que se apague a luz
Da derradeira ilusão
Se tudo acaba às mãos do tempo que corre
Porque será que não morre
Esta maldita paixão
Se é pecado olvidar
Eu pequei por ter amado
Alguém que não sabe amar
E um afago nem terei
Que possa servir de pago
A tanto amor que lhe dei
VIDA TRISTE
Vida triste de quem ama
E o coração não resiste
Ao grande amor que o inflama
Sinto o peito querer abrir-se
E o coração contrafeito
Como a tentar evadir-se
Sofrer, penar, levar ao calvário a cruz
Até que se apague a luz
Da derradeira ilusão
Se tudo acaba às mãos do tempo que corre
Porque será que não morre
Esta maldita paixão
Se é pecado olvidar
Eu pequei por ter amado
Alguém que não sabe amar
E um afago nem terei
Que possa servir de pago
A tanto amor que lhe dei
LILIANA SILVA
SAUDADE VAI-TE EMBORA (Júlio de Sousa)
& CHUVA (Jorge Fernando)
SAUDADE VAI-TE EMBORA
Olho a terra, olho o céu
E tudo me fala de ti
Do teu amor que perdi
Quando a minh'alma se perdeu
Sim, a única verdade
Presente no nosso amor
Tem como imagem a cor
Tão bela e triste da saudade
Saudade, vai-te embora
Do meu peito tão cansado
Leva para bem longe este meu fado
Ficou escrita no vento esta paixão
E à noite o vento é meu irmão
Anda a esquecer a tempestade
Também
Quero olvidar esta saudade
Ai de mim, que não consigo
Volta amor, porque é verdade
Vai-se a dor, volta a alegria
Vai-se o amor, fica a amizade
Só não parte do meu peito
Esta profunda saudade
Porque será que não vens
Espreguiçar-te nos meus braços
Porque será que me tens
Na poeira dos teus passos
CHUVA
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
Da história da gente
E outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir
São emoções que dão vida
Á saudade que trago
Aquelas que tive contigo
E acabei por perder
Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste
Não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Em meu choro de moça perdida
Gritava à cidade
Que o fogo do amor sob chuva
Há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
Meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
& CHUVA (Jorge Fernando)
SAUDADE VAI-TE EMBORA
Olho a terra, olho o céu
E tudo me fala de ti
Do teu amor que perdi
Quando a minh'alma se perdeu
Sim, a única verdade
Presente no nosso amor
Tem como imagem a cor
Tão bela e triste da saudade
Saudade, vai-te embora
Do meu peito tão cansado
Leva para bem longe este meu fado
Ficou escrita no vento esta paixão
E à noite o vento é meu irmão
Anda a esquecer a tempestade
Também
Quero olvidar esta saudade
Ai de mim, que não consigo
Volta amor, porque é verdade
Vai-se a dor, volta a alegria
Vai-se o amor, fica a amizade
Só não parte do meu peito
Esta profunda saudade
Porque será que não vens
Espreguiçar-te nos meus braços
Porque será que me tens
Na poeira dos teus passos
CHUVA
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
Da história da gente
E outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir
São emoções que dão vida
Á saudade que trago
Aquelas que tive contigo
E acabei por perder
Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste
Não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Em meu choro de moça perdida
Gritava à cidade
Que o fogo do amor sob chuva
Há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
Meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
LUISA ROCHA
SEM TI (Lopes Victor / Francisco Carvalhinho)
SEM TI
Nem o rugir do mar
Nem do vento seu furor
Conseguem destroçar
A força do nosso amor
Nem mesmo aquelas pragas
Que a outra me rogou
Por deus foram escudadas
Pois deus sabe quem sou
Amor sem ti não sei viver
Sem ti é noite no meu ser
Sem ti ando a caminhar sem fim
Sou poente sem ter nascente
Ando á procura de mim
Na sombra do passado
Vagueei sem ter medo
Guardando bem guardado
O resto do meu segredo
Segredo de verdade
Profundo dos meus ais
E sem ti a saudade
É saudade de mais
SEM TI
Nem o rugir do mar
Nem do vento seu furor
Conseguem destroçar
A força do nosso amor
Nem mesmo aquelas pragas
Que a outra me rogou
Por deus foram escudadas
Pois deus sabe quem sou
Amor sem ti não sei viver
Sem ti é noite no meu ser
Sem ti ando a caminhar sem fim
Sou poente sem ter nascente
Ando á procura de mim
Na sombra do passado
Vagueei sem ter medo
Guardando bem guardado
O resto do meu segredo
Segredo de verdade
Profundo dos meus ais
E sem ti a saudade
É saudade de mais
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
AMÉRICO
ADEUS A UM AMIGO (Mário Rainho / Fado Acácio)
ADEUS A UM AMIGO
Só nós dois é que sabemos
Quantos fados defendemos
Pelas ruas desta cidade
E o vendaval já passou
Mas a tua voz ficou
Na memória da saudade
Tu foste o cantor latino
Que começou de menino
A navegar neste rio
Foste poema em renovo
Cantiga na voz do povo
Hoje és lugar vazio
Com o cântico na mão
Romântico meu irmão
Andaste pela vida fora
Veio a hora da despedida
Fechou-se o palco da vida
O destino marca a hora
ADEUS A UM AMIGO
Só nós dois é que sabemos
Quantos fados defendemos
Pelas ruas desta cidade
E o vendaval já passou
Mas a tua voz ficou
Na memória da saudade
Tu foste o cantor latino
Que começou de menino
A navegar neste rio
Foste poema em renovo
Cantiga na voz do povo
Hoje és lugar vazio
Com o cântico na mão
Romântico meu irmão
Andaste pela vida fora
Veio a hora da despedida
Fechou-se o palco da vida
O destino marca a hora
CATARINA ROSA
EU PRECISO DE TE VER (Fontes Rocha / Vasco de Lima Couto)
EU PRECISO DE TE VER
Eu preciso de te ver
Ausente amor sem razão
Para te mostrar as sombras
Do quarto da solidão
Eu preciso de te ver
Ausente amor sem razão
Eu preciso de te ver
Para afastar esta saudade
Que já começa a vestir
O tempo da minha idade
Eu preciso de te ver
Para afastar esta saudade
Eu preciso de t e ver
Para fugir deste frio
Que voa dentro de mim
Como as gaivotas no rio
Eu preciso de te ver
Para fugir deste frio
Como ganhei a coragem
Da areia a beber a espuma
Eu preciso de te ver
Mais uma vez só mais uma
Eu preciso de te ver
Mais uma vez só mais uma
EU PRECISO DE TE VER
Eu preciso de te ver
Ausente amor sem razão
Para te mostrar as sombras
Do quarto da solidão
Eu preciso de te ver
Ausente amor sem razão
Eu preciso de te ver
Para afastar esta saudade
Que já começa a vestir
O tempo da minha idade
Eu preciso de te ver
Para afastar esta saudade
Eu preciso de t e ver
Para fugir deste frio
Que voa dentro de mim
Como as gaivotas no rio
Eu preciso de te ver
Para fugir deste frio
Como ganhei a coragem
Da areia a beber a espuma
Eu preciso de te ver
Mais uma vez só mais uma
Eu preciso de te ver
Mais uma vez só mais uma
RAQUEL TAVARES
OLHOS GAROTOS (Linhares Barbosa / Jaime Santos)
OLHOS GAROTOS
Diz aos teus olhos garotos
Vivos marotos pretos rasgados
Que não andem pelas esquinas
Feitos traquinas e malcriados
Que não sigam as meninas
Simples ladinas dos olhos meus
De tudo acho capazes
Os maus rapazes dos olhos teus
Teus olhos amendoados
São comparados a dois cachopos
Que quando topam meninas
Pelas esquinas dizem piropos
É preciso que lhes digas
Que as raparigas nem todas são
Como as pedras que há nas ruas
Gastas e nuas sem coração
Diz-lhes tudo sem ralhar sem te zangar
Tem mil cuidados
Sim que para entristece-los prefiro vê-los
Nos seus pecados
Não quero os teus lindos olhos
Correr abrolhos livre nos deus
Que causassem tais ruínas
Estas meninas dos olhos meus
OLHOS GAROTOS
Diz aos teus olhos garotos
Vivos marotos pretos rasgados
Que não andem pelas esquinas
Feitos traquinas e malcriados
Que não sigam as meninas
Simples ladinas dos olhos meus
De tudo acho capazes
Os maus rapazes dos olhos teus
Teus olhos amendoados
São comparados a dois cachopos
Que quando topam meninas
Pelas esquinas dizem piropos
É preciso que lhes digas
Que as raparigas nem todas são
Como as pedras que há nas ruas
Gastas e nuas sem coração
Diz-lhes tudo sem ralhar sem te zangar
Tem mil cuidados
Sim que para entristece-los prefiro vê-los
Nos seus pecados
Não quero os teus lindos olhos
Correr abrolhos livre nos deus
Que causassem tais ruínas
Estas meninas dos olhos meus
sábado, 1 de outubro de 2011
FERNANDO FARINHA
É NATAL (Artur Ribeiro / Fernando Farinha)
É NATAL
É natal
Os sinos vão tocando
Enquanto nos seus lares
Famílias vão rezando
É natal
Alegram-se as crianças
O pai natal voltou
Com montes de lembranças
É natal
O mundo iluminou-se
Com a luz do perdão
Que deus á terra trouxe
É natal
Jesus veio-nos dizer
Que só p’ra perdoar
Vale a pena nascer
É natal
Nasceu o deus menino
O mundo que era grande
Tornou-se pequenino
É natal
Os homens são irmãos
Esqueceram egoísmos
E deram suas mãos
É natal
Poucas horas somente
Que juntas são um dia
Um dia diferente
É natal
Ó Deus que me escutais
Fazei que os outros dias
Sejam todos natais
É NATAL
É natal
Os sinos vão tocando
Enquanto nos seus lares
Famílias vão rezando
É natal
Alegram-se as crianças
O pai natal voltou
Com montes de lembranças
É natal
O mundo iluminou-se
Com a luz do perdão
Que deus á terra trouxe
É natal
Jesus veio-nos dizer
Que só p’ra perdoar
Vale a pena nascer
É natal
Nasceu o deus menino
O mundo que era grande
Tornou-se pequenino
É natal
Os homens são irmãos
Esqueceram egoísmos
E deram suas mãos
É natal
Poucas horas somente
Que juntas são um dia
Um dia diferente
É natal
Ó Deus que me escutais
Fazei que os outros dias
Sejam todos natais
CATARINA ROSA
MENOR VERSÍCULO (Alfredo Marceneiro)
MENOR VERSÍCULO
Quando em ti eu fecho os olhos e adormeço
No regaço incontrolável de paixão
Quando o meu corpo sentido sem ter medo
Se entrega de quando em quando ao coração
Se a minha alma adormecida é saudade
Se a saudade quando acorda é razão
Se a razão deste meu fado é verdade
A verdade não se entrega na paixão
Quando o corpo liso e leve se conforta
No silêncio compassado do meu peito
O murmúrio do silêncio me transporta
Ao carinho erguendo as mãos sobre o teu peito
Mas se as tuas mãos se entregam nesta hora
O teu corpo adormecido em meu ser
O teu corpo não se entrega na demora
Da entrega do meu corpo a adormecer
MENOR VERSÍCULO
Quando em ti eu fecho os olhos e adormeço
No regaço incontrolável de paixão
Quando o meu corpo sentido sem ter medo
Se entrega de quando em quando ao coração
Se a minha alma adormecida é saudade
Se a saudade quando acorda é razão
Se a razão deste meu fado é verdade
A verdade não se entrega na paixão
Quando o corpo liso e leve se conforta
No silêncio compassado do meu peito
O murmúrio do silêncio me transporta
Ao carinho erguendo as mãos sobre o teu peito
Mas se as tuas mãos se entregam nesta hora
O teu corpo adormecido em meu ser
O teu corpo não se entrega na demora
Da entrega do meu corpo a adormecer
RAQUEL TAVARES
MADRUGADAS SERENAS (Hélder Moutinho / Raúl Portela)
MADRUGADAS SERENAS
Os meus olhos que se perdem
Na cor das ondas do mar
São dois sonhos que se encontram
Nos sonhos do meu olhar
Tua boca rosa agreste
Rosa negra dos caminhos
Que de amor por mim se veste
Quando ficamos sozinhos
Tua voz é primavera
Que me acorda neste Outono
Ai meu amor quem me dera
Nunca na vida ter sono
Os meus olhos são apenas
Duas estrelas nos céus
Que em madrugas serenas
Rezam pelos olhos teus
MADRUGADAS SERENAS
Os meus olhos que se perdem
Na cor das ondas do mar
São dois sonhos que se encontram
Nos sonhos do meu olhar
Tua boca rosa agreste
Rosa negra dos caminhos
Que de amor por mim se veste
Quando ficamos sozinhos
Tua voz é primavera
Que me acorda neste Outono
Ai meu amor quem me dera
Nunca na vida ter sono
Os meus olhos são apenas
Duas estrelas nos céus
Que em madrugas serenas
Rezam pelos olhos teus
RICARDO RIBEIRO
MAS PORQUÊ DE EU SER ASSIM (Dr. António Cruz / Armando Machado)
MAS PORQUÊ DE EU SER ASSIM
Mas porquê de eu ser assim
Porque trago dentro em mim
Tanta morte e tanta vida
Esta fogueira inconstante
Ora chama crepitante
Ora cinza arrefecida
Quase sempre esta descrença
Este estado de indiferença
Pela verdade ultrajada
E de repente esta fé
Esta ânsia de pôr de pé
Cada ilusão derrubada
Quase sempre a cobardia
Com que enterro no dia-a-dia
Meus velhos sonhos perdidos
E logo a forma incontida
Com que esbofeteio a via
Quando ela humilha os vencidos
Ai quem me dera ter paz
Quem me dera se capaz
De vos negar minha mão
Atraiçoar um amigo
Libertar-me do castigo
De te sentir meu irmão
MAS PORQUÊ DE EU SER ASSIM
Mas porquê de eu ser assim
Porque trago dentro em mim
Tanta morte e tanta vida
Esta fogueira inconstante
Ora chama crepitante
Ora cinza arrefecida
Quase sempre esta descrença
Este estado de indiferença
Pela verdade ultrajada
E de repente esta fé
Esta ânsia de pôr de pé
Cada ilusão derrubada
Quase sempre a cobardia
Com que enterro no dia-a-dia
Meus velhos sonhos perdidos
E logo a forma incontida
Com que esbofeteio a via
Quando ela humilha os vencidos
Ai quem me dera ter paz
Quem me dera se capaz
De vos negar minha mão
Atraiçoar um amigo
Libertar-me do castigo
De te sentir meu irmão
MARIA DE LOURDES
A RIR A BRINCAR ( Fernando Farinha / Miguel Ramos )
A RIR A BRINCAR
A rir a brincar
Trocámos um sorriso
Cruzámos um olhar
Palavras não houvera
Somente o coração
Falou por nós os dois
E disse coisas lindas
Que os lábios não disseram
Nenhum de nós teve culpa
De me quereres e eu te querer
Eu olhei tu olhaste
Eu gostei tu gostaste
E nada mais sei dizer
Que importa que o mundo fale
Maldizendo o nosso amor
Se ele fala sem razão
É sinal que esta paixão
Sempre tem algum valor
Falar sem saber
Não chega a ser falar
Não chega a ser sentir
Só fala quem não sente
Ou não sabe sentir
O que é um grande amor
Que nasce dentro em nós
E morre com a gente
A RIR A BRINCAR
A rir a brincar
Trocámos um sorriso
Cruzámos um olhar
Palavras não houvera
Somente o coração
Falou por nós os dois
E disse coisas lindas
Que os lábios não disseram
Nenhum de nós teve culpa
De me quereres e eu te querer
Eu olhei tu olhaste
Eu gostei tu gostaste
E nada mais sei dizer
Que importa que o mundo fale
Maldizendo o nosso amor
Se ele fala sem razão
É sinal que esta paixão
Sempre tem algum valor
Falar sem saber
Não chega a ser falar
Não chega a ser sentir
Só fala quem não sente
Ou não sabe sentir
O que é um grande amor
Que nasce dentro em nós
E morre com a gente
LILIANA SANTOS
O NOME QUE TU ME DAVAS Armando Machado / João Monge
O NOME QUE TU ME DAVAS
O nome que tu me davas
Quando á noite me chamavas
Tinha o dom de uma oração
Não tinha som nem palavras
Mas quando tu me chamavas
Nunca te disse que não
Já o vi escrito na lua
Nas pedras da minha rua
E nas candeias do céu
O nome que tu me davas
Quando em silencio cantavas
Era mais teu do que meu
Não era dom nem bondade
Amor fado ou saudade
Nem a lágrima perdida
O nome que tu me davas
Quando á noite me chamavas
Era toda a minha vida
O nome que tu me davas
Quando á noite me chamavas
Era toda a minha vida
O NOME QUE TU ME DAVAS
O nome que tu me davas
Quando á noite me chamavas
Tinha o dom de uma oração
Não tinha som nem palavras
Mas quando tu me chamavas
Nunca te disse que não
Já o vi escrito na lua
Nas pedras da minha rua
E nas candeias do céu
O nome que tu me davas
Quando em silencio cantavas
Era mais teu do que meu
Não era dom nem bondade
Amor fado ou saudade
Nem a lágrima perdida
O nome que tu me davas
Quando á noite me chamavas
Era toda a minha vida
O nome que tu me davas
Quando á noite me chamavas
Era toda a minha vida
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
ANTÓNIO ROCHA
PROCURA VÃ ( António Rocha / Fado Maria Rita )
PROCURA VÃ
Andei á tua procura
Na rua do esquecimento
Procurei mas não te vi
Nessa noite fria e escura
Ouvi apenas o vento
Que veio falar-me de ti
Não sei se o vento mentiu
Ou me disse com verdade
Coisas que nem adivinhas
Pois contou-me que te viu
Na travessa da saudade
E tinhas saudades minhas
Fui lá mas não vi ninguém
Apenas a voz do vento
Deixou-me triste e surpreso
Porque te viu com alguém
Nesse preciso momento
Junto ao beco do desprezo
Cansado de procurar-te
Ruas e ruas em vão
E tu sem nunca apareceres
Resolvi então esperar-te
No largo da solidão
Podes vir quando quiseres
PROCURA VÃ
Andei á tua procura
Na rua do esquecimento
Procurei mas não te vi
Nessa noite fria e escura
Ouvi apenas o vento
Que veio falar-me de ti
Não sei se o vento mentiu
Ou me disse com verdade
Coisas que nem adivinhas
Pois contou-me que te viu
Na travessa da saudade
E tinhas saudades minhas
Fui lá mas não vi ninguém
Apenas a voz do vento
Deixou-me triste e surpreso
Porque te viu com alguém
Nesse preciso momento
Junto ao beco do desprezo
Cansado de procurar-te
Ruas e ruas em vão
E tu sem nunca apareceres
Resolvi então esperar-te
No largo da solidão
Podes vir quando quiseres
MARINA MOTA
MEU NOME
MEU NOME
Com a guitarra e viola
E os seus dedilhadores
Eu vou me apresentar
Boa noite meus senhores
Eu sou do bairro de Alcântara
De grande tradição bem de moda
Gosto de cantar o fado
Meu nome é Marina Mota
Ando na escola a estudar
Com toda a dedicação
Mas o fado e a guitarra
Estão no meu coração
Certo dia ao serão
Pus-me a cantarolar
Imitando a viola
E a guitarra a trinar
Perdoem a ousadia
De eu me apresentar
Sou pequena mas com fé
O fado hei-de cantar
MEU NOME
Com a guitarra e viola
E os seus dedilhadores
Eu vou me apresentar
Boa noite meus senhores
Eu sou do bairro de Alcântara
De grande tradição bem de moda
Gosto de cantar o fado
Meu nome é Marina Mota
Ando na escola a estudar
Com toda a dedicação
Mas o fado e a guitarra
Estão no meu coração
Certo dia ao serão
Pus-me a cantarolar
Imitando a viola
E a guitarra a trinar
Perdoem a ousadia
De eu me apresentar
Sou pequena mas com fé
O fado hei-de cantar
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
TERESA TAROUCA
COMPANHEIRO ( Pedro Homem de Melo / Lima Brummom )
COMPANHEIRO
Negaram-lhe a luz
Negaram-lhe a água
Negaram-lhe o vinho
As rosas por pão
Meu único amigo
Meu único irmão
Não teve jazigo
Não teve caixão
E se encontrou cama
Onde ainda se deite
É porque a beleza
É feita de mágoa
Meu único amigo
Meu único irmão
Não teve jazigo
Não teve caixão
Embrulhou-o a lua
Em seu cobertor
Meu único amigo
Meu único amor
Não teve jazigo
Não teve caixão
Teve uma guitarra
O meu coração
COMPANHEIRO
Negaram-lhe a luz
Negaram-lhe a água
Negaram-lhe o vinho
As rosas por pão
Meu único amigo
Meu único irmão
Não teve jazigo
Não teve caixão
E se encontrou cama
Onde ainda se deite
É porque a beleza
É feita de mágoa
Meu único amigo
Meu único irmão
Não teve jazigo
Não teve caixão
Embrulhou-o a lua
Em seu cobertor
Meu único amigo
Meu único amor
Não teve jazigo
Não teve caixão
Teve uma guitarra
O meu coração
JOSÉ MANUEL BARRETO
DÁDIVA ( Teresa Tarouca / Armando Machado )
DÁDIVA
Se morrer a descansar
Eu peço a Deus a cantar
Que me deixe adormecer
Mas se vir o teu olhar
Eu peço a Deus p’ra esperar
E não me deixar morrer
Põe a tua mão na minha
Olha p’ra mim e caminha
Quero ser a tua luz
Quero seguir os teus passos
Dar-te o meu corpo em abraços
E levar a tua cruz
Põe no teu olhar a esperança
Faz de mim nova criança
Acende luar no céu
Põe a tua mão na minha
Sorri para mim e caminha
Que o teu caminho é o meu
DÁDIVA
Se morrer a descansar
Eu peço a Deus a cantar
Que me deixe adormecer
Mas se vir o teu olhar
Eu peço a Deus p’ra esperar
E não me deixar morrer
Põe a tua mão na minha
Olha p’ra mim e caminha
Quero ser a tua luz
Quero seguir os teus passos
Dar-te o meu corpo em abraços
E levar a tua cruz
Põe no teu olhar a esperança
Faz de mim nova criança
Acende luar no céu
Põe a tua mão na minha
Sorri para mim e caminha
Que o teu caminho é o meu
RICARDO RIBEIRO
A MINHA ORAÇÃO ( João Black / Mário Rainho )
A MINHA ORAÇÃO
Não fui menino de coro
Nunca aprendi a rezar
Mas aprendi este choro
Que a vida me soube dar
Esta mágoa na garganta
Com que canto os meus revezes
Diz o povo que quem canta
Reza sempre duas vezes
Cada verso uma oração
Um padre-nosso rezado
E na minha confissão
Vão as rimas do meu fado
Nunca aprendi a rezar
A erguer as mãos aos céus
Mas eu sinto que ao cantar
Estou a conversar com Deus
A MINHA ORAÇÃO
Não fui menino de coro
Nunca aprendi a rezar
Mas aprendi este choro
Que a vida me soube dar
Esta mágoa na garganta
Com que canto os meus revezes
Diz o povo que quem canta
Reza sempre duas vezes
Cada verso uma oração
Um padre-nosso rezado
E na minha confissão
Vão as rimas do meu fado
Nunca aprendi a rezar
A erguer as mãos aos céus
Mas eu sinto que ao cantar
Estou a conversar com Deus
JENYFER RAINHO
MEU AMOR NÃO VALE A PENA ( Almeida Santos / Fado Acácio )
MEU AMOR NÃO VALE A PENA
Meu amor não vale a pena
Teres dó do meu coração
E fingires falsa ternura
Quando a sorte nos condena
Ao amor da solidão
Atraiçoa-lo é loucura
Solidão é toda a gente
É cada olhar cada rosto
Que mora onde a gente mora
Viver a vida de frente
Achar prazer no desgosto
Chorar ao pé de quem chora
È cada pobre que pede
É Guitarra abandonada
Á espera de melodias
É cada boca, cada boca com sede
É tudo dentro do nada
Que preenche os nossos dias
Não te ter e sempre ter-te
Julgar que ainda te tenho
Sabendo que te perdi
É ganhar-te no perder-te
Ter perdido o que mantenho
Ter-te sem esperar por ti
MEU AMOR NÃO VALE A PENA
Meu amor não vale a pena
Teres dó do meu coração
E fingires falsa ternura
Quando a sorte nos condena
Ao amor da solidão
Atraiçoa-lo é loucura
Solidão é toda a gente
É cada olhar cada rosto
Que mora onde a gente mora
Viver a vida de frente
Achar prazer no desgosto
Chorar ao pé de quem chora
È cada pobre que pede
É Guitarra abandonada
Á espera de melodias
É cada boca, cada boca com sede
É tudo dentro do nada
Que preenche os nossos dias
Não te ter e sempre ter-te
Julgar que ainda te tenho
Sabendo que te perdi
É ganhar-te no perder-te
Ter perdido o que mantenho
Ter-te sem esperar por ti
MARINA MOTA
O FADO NÃO É CASTIGO
O FADO NÃO É CASTIGO
O fado um dia nasceu
Pra ser eterno Deus quis
Quem diz que o fado morreu
Não sabe aquilo que diz
Oh guitarra minha amiga
Teu mavioso trinar
Põe-me tão entristecida
Penso que estás a chorar
O fado não é castigo
O fado é alma a vibrar
Ele anda sempre comigo
Pois eu nasci pra cantar
Se foi Deus que assim o quis
Até quando Deus quiser
Canto o fado eu sou feliz
A vida dá-me prazer
Com a maior devoção
Toda a vida o hei-de amar
Porque o fado é oração
Que eu vou rezando a cantar
O FADO NÃO É CASTIGO
O fado um dia nasceu
Pra ser eterno Deus quis
Quem diz que o fado morreu
Não sabe aquilo que diz
Oh guitarra minha amiga
Teu mavioso trinar
Põe-me tão entristecida
Penso que estás a chorar
O fado não é castigo
O fado é alma a vibrar
Ele anda sempre comigo
Pois eu nasci pra cantar
Se foi Deus que assim o quis
Até quando Deus quiser
Canto o fado eu sou feliz
A vida dá-me prazer
Com a maior devoção
Toda a vida o hei-de amar
Porque o fado é oração
Que eu vou rezando a cantar
JOSÉ GEADAS
CANTAR A MEU JEITO (excerto)& MEU ALENTEJO TÃO QUERIDO ( Manuel Rodrigues / Estrela Meirinho )
CANTAR A MEU JEITO & MEU ALENTEJO TÃO QUERIDO
Vou cantar o fado
Que tanto me abraça
O fado é mistério, é triste e vadio
Mas também tem graça
Quero ser fadista cantar a meu jeito
Quando piso o palco
Sinto o coração a bater no peito
MEU ALENTEJO TAO QUERIDO
Meu Alentejo tão querido
Eu aqui tenho crescido
Não sabes como eu te amo
Levo-te pra todo o lado
Gosto de cantar o fado
Com sotaque alentejano
Adoro poder brincar
De correr e de saltar
Sempre sempre de campo aberto
Em perfeita harmonia
A viver esta alegria
Tenho o meu irmão por perto
Aqui o sol é o meu lume
As flores têm mais perfume
As estrelas mais brilhantes
Passarinhos a cantar
O regato a murmurar
Os campos mais verdejantes
Eu adoro a natureza
Com toda esta beleza
De ficar inebriado
É tudo isto que eu amo
Com sotaque alentejano
Gosto de cantar o fado
CANTAR A MEU JEITO & MEU ALENTEJO TÃO QUERIDO
Vou cantar o fado
Que tanto me abraça
O fado é mistério, é triste e vadio
Mas também tem graça
Quero ser fadista cantar a meu jeito
Quando piso o palco
Sinto o coração a bater no peito
MEU ALENTEJO TAO QUERIDO
Meu Alentejo tão querido
Eu aqui tenho crescido
Não sabes como eu te amo
Levo-te pra todo o lado
Gosto de cantar o fado
Com sotaque alentejano
Adoro poder brincar
De correr e de saltar
Sempre sempre de campo aberto
Em perfeita harmonia
A viver esta alegria
Tenho o meu irmão por perto
Aqui o sol é o meu lume
As flores têm mais perfume
As estrelas mais brilhantes
Passarinhos a cantar
O regato a murmurar
Os campos mais verdejantes
Eu adoro a natureza
Com toda esta beleza
De ficar inebriado
É tudo isto que eu amo
Com sotaque alentejano
Gosto de cantar o fado
ANTÓNIO ROCHA
A MINHA ESTRELA ( Conde Sobral / )
A MINHA ESTRELA
No azul silento do céu
Brilha uma estrela sozinha
Concerteza que é a minha
Tão sozinha como eu
Já farto de mendigar
A esmola de um olhar teu
Fui meus olhos repousar
No azul silento do céu
No firmamento sem fim
Que a mão de Deus acarinha
Talvez com pena de mim
Brilha uma estrela sozinha
A sua luz lembra bem
A que dos teus olhos vinha
Mas a constância que tem
Concerteza que é a minha
Passo as noites a revê-la
Na graça que Deus me deu
Ando preso a essa estrela
Tão sozinha como eu
A MINHA ESTRELA
No azul silento do céu
Brilha uma estrela sozinha
Concerteza que é a minha
Tão sozinha como eu
Já farto de mendigar
A esmola de um olhar teu
Fui meus olhos repousar
No azul silento do céu
No firmamento sem fim
Que a mão de Deus acarinha
Talvez com pena de mim
Brilha uma estrela sozinha
A sua luz lembra bem
A que dos teus olhos vinha
Mas a constância que tem
Concerteza que é a minha
Passo as noites a revê-la
Na graça que Deus me deu
Ando preso a essa estrela
Tão sozinha como eu
LINDA LEONARDO
MISTÉRIO DE FADO (Carlos Baleia / Marino de Freitas )
MISTÉRIO DE FADO
Há um mistério qualquer
Que ninguém sabe entender
Á tua volta Lisboa
Um segredo de mulher
Que nunca diz o que quer
Silencio que se perdoa
Talvez saudades de amante
Que assim te põem distante
E calam a tua dor
Ou talvez a cada instante
Num silêncio provocante
Recorde as noites de amor
Depois do sol se deitar
Quando a lua já brilhar
Com a guitarra a teu lado
A tua voz ó cidade
Num mistério de saudade
Confessar-se- á num fado
MISTÉRIO DE FADO
Há um mistério qualquer
Que ninguém sabe entender
Á tua volta Lisboa
Um segredo de mulher
Que nunca diz o que quer
Silencio que se perdoa
Talvez saudades de amante
Que assim te põem distante
E calam a tua dor
Ou talvez a cada instante
Num silêncio provocante
Recorde as noites de amor
Depois do sol se deitar
Quando a lua já brilhar
Com a guitarra a teu lado
A tua voz ó cidade
Num mistério de saudade
Confessar-se- á num fado
CÉSAR MORGADO
IMIGRANTE
IMIGRANTE
Longe da sua terra o imigrante
Desde o que nada tem ao que venceu
Recorda com saudade a todo o instante
A casinha singela onde nasceu
Revê a sua aldeia tão branquinha
Sem ódios sem invejas nem vaidades
Recorda a voz dos sinos da ermidinha
Na terna sinfonia das trindades
Lembrando o que deixou o seu peito encerra
Um misto de amargura e de ansiedade
E mesmo as coisas más da sua terra
Hoje são para ele uma saudade
Quando voltar que deus lhe de o gosto
Beijar sua mãezinha com ternura
Quer tê-la nos seus braços ver-lhe o rosto
E não deitar flores na sepultura
IMIGRANTE
Longe da sua terra o imigrante
Desde o que nada tem ao que venceu
Recorda com saudade a todo o instante
A casinha singela onde nasceu
Revê a sua aldeia tão branquinha
Sem ódios sem invejas nem vaidades
Recorda a voz dos sinos da ermidinha
Na terna sinfonia das trindades
Lembrando o que deixou o seu peito encerra
Um misto de amargura e de ansiedade
E mesmo as coisas más da sua terra
Hoje são para ele uma saudade
Quando voltar que deus lhe de o gosto
Beijar sua mãezinha com ternura
Quer tê-la nos seus braços ver-lhe o rosto
E não deitar flores na sepultura
CELESTE RODRIGUES
VELHAS SOMBRAS ( António Sousa Freitas / M. Nóbrega e Sousa )
VELHAS SOMBRAS
Por toda a vida as sombras passam
Num rumo igual a outro rumo
As sombras vão e não se abraçam
E as vidas são nuvens e fumo
Assim eu passo também
Meus dias meus anos
Num sonho antigo que tem
Tristezas enganos
E so dou por mim agora
Meu amor a cantar aquele dia
Estranho dia estranha hora
Das velhas sombras tão sombrias
Amar-te é como o amor responde
Ao seu apelo ao seu cantar
E trás as sombras em que esconde
A tua sombra o teu olhar
VELHAS SOMBRAS
Por toda a vida as sombras passam
Num rumo igual a outro rumo
As sombras vão e não se abraçam
E as vidas são nuvens e fumo
Assim eu passo também
Meus dias meus anos
Num sonho antigo que tem
Tristezas enganos
E so dou por mim agora
Meu amor a cantar aquele dia
Estranho dia estranha hora
Das velhas sombras tão sombrias
Amar-te é como o amor responde
Ao seu apelo ao seu cantar
E trás as sombras em que esconde
A tua sombra o teu olhar
AMÁLIA RODRIGUES
AMOR SEM CASA ( D.R. / Alain Oulman )
AMOR SEM CASA
O amor sem rosto o amor sem casa
Pássaro pequeno de asa tão leve
De asa tão leve pra onde me levas
O amor sem casa o amor sem tréguas
O amor sem tréguas o amor sem guerras
Asa sem destino pra onde me levas
Pra onde me levas deixai-me ficar
Não quero amanha hora de chegar
Hora de chegar a lugar nenhum
Não sou de ninguém deixai-me ficar
Deixai-me ficar não sei porque vim
Deixai-me partir não sei porque vou
Não sei porque vou que vento me leva
O amor sem rosto o amor sem tréguas
Não sei onde vou que sopro me arrasta
O amor sem rosto o amor sem casa
AMOR SEM CASA
O amor sem rosto o amor sem casa
Pássaro pequeno de asa tão leve
De asa tão leve pra onde me levas
O amor sem casa o amor sem tréguas
O amor sem tréguas o amor sem guerras
Asa sem destino pra onde me levas
Pra onde me levas deixai-me ficar
Não quero amanha hora de chegar
Hora de chegar a lugar nenhum
Não sou de ninguém deixai-me ficar
Deixai-me ficar não sei porque vim
Deixai-me partir não sei porque vou
Não sei porque vou que vento me leva
O amor sem rosto o amor sem tréguas
Não sei onde vou que sopro me arrasta
O amor sem rosto o amor sem casa
ISABEL DE OLIVEIRA
CRUZ DE GUERRA ( Armando Neves / Miguel Ramos )
CRUZ DE GUERRA
Quando vieram dizer á pobre mãe
Que o filho tinha morrido lá na guerra
Ela ajoelhou a tremer sentindo bem
O desgosto mais dorido que há na terra
Trouxeram-lhe a cruz de guerra de seu filho
Como valente soldado a merecera
E sobre ela a mãe poisou o olhar sem brilho
Recordado o filho amado que perdera
Na cruz de guerra pegou como quem recebe
Um reconforto divino que sonhava
Com ternura a colocou serenamente
No berço em que pequenino o embalava
Pobre mãe santa do céu em pleno inferno
Pôs-se a embalar o berço e a dizer
Dorme dorme filho meu o sono eterno
Como eterna é a minha dor de te perder
A a pobre mãe rematou neste contraste:
Dorme, dorme o sono eterno filho meu
Por causa da cruz de guerra que ganhaste
Quantas mães estão chorando como eu?
CRUZ DE GUERRA
Quando vieram dizer á pobre mãe
Que o filho tinha morrido lá na guerra
Ela ajoelhou a tremer sentindo bem
O desgosto mais dorido que há na terra
Trouxeram-lhe a cruz de guerra de seu filho
Como valente soldado a merecera
E sobre ela a mãe poisou o olhar sem brilho
Recordado o filho amado que perdera
Na cruz de guerra pegou como quem recebe
Um reconforto divino que sonhava
Com ternura a colocou serenamente
No berço em que pequenino o embalava
Pobre mãe santa do céu em pleno inferno
Pôs-se a embalar o berço e a dizer
Dorme dorme filho meu o sono eterno
Como eterna é a minha dor de te perder
A a pobre mãe rematou neste contraste:
Dorme, dorme o sono eterno filho meu
Por causa da cruz de guerra que ganhaste
Quantas mães estão chorando como eu?
ANTÓNIO MENANO
MENINA E MOÇA (?)
MENINA E MOÇA
É preciso ter sofrido
E ter-se de amor chorado
Pra se entender o sentido
Que há na tristeza do fado
Numa noite de luar
Sob um céu doce e calado
Nada se pode igualar
Á mágoa de um triste fado
MENINA E MOÇA
É preciso ter sofrido
E ter-se de amor chorado
Pra se entender o sentido
Que há na tristeza do fado
Numa noite de luar
Sob um céu doce e calado
Nada se pode igualar
Á mágoa de um triste fado
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