JÁ ERA TARDE ( )
JÁ ERA TARDE
Já era tarde quando o fado conheci
E sem alarde quis falar-lhe da saudade
Mas na verdade pra me lembrar de ti
Do grande amor que perdi
Era tarde, muito tarde
Pedi ao fado que me desse outro caminho
Ficasse ele com a saudade
Que eu queria ficar sozinha
Ele respondeu que o pedido era escusado
Porque o fado e a saudade andavam de braço dado
Vamos tentar apresentar neste blogger uma grande gama de fados, antigos e modernos. Deixando assim o vídeo e a respectiva letra. Péta e Luísa
PEDIDOS DE OPINIÕES
Pedimos a quem nos visite!... que nos deixe a vossa opinião, utilizando o espaço das mensagens ou comentários, estamos empenhadas a 100% neste blogue.
Mas, gostávamos de saber se o mesmo, será do vosso agrado...Para nós é muito importante a vossa opinião.
Porque, este blogue, foi criado a pensar em si.
Um bem-haja para todos.....obrigado
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Um bem-haja para todos.....obrigado
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terça-feira, 16 de novembro de 2010
CÉSAR MORGADO
SAUDADE ( F. Brito / C. Morgado )
SAUDADE
Melhor do que ninguém me pode dar
O afecto o amor que necessito
Tão linda esta palavra amar
Como o nome de mãe é tão bonito
O afecto é o símbolo da amizade
Feliz aquele ser que o encontrar
Mas tu oh minha mãe dás-me saudade
Saudades que só me fazem chorar
Tua ausência mãezinha me tortura
Já não há quem me possa acarinhar
Vem pra junto de mim que a vida é dura
Pois tu só tu me sabes confortar
Por tal razão desejo ardentemente
Beijar o teu rosto imaculado
Mãezinha vem não queiras estar ausente
Abraçar o teu sacrificado
Julgando estar por ti abandonado
Será cruel destino ou sorte minha
Vem confortar teu filho já cansado
Que só te quer a ti querida mãezinha
SAUDADE
Melhor do que ninguém me pode dar
O afecto o amor que necessito
Tão linda esta palavra amar
Como o nome de mãe é tão bonito
O afecto é o símbolo da amizade
Feliz aquele ser que o encontrar
Mas tu oh minha mãe dás-me saudade
Saudades que só me fazem chorar
Tua ausência mãezinha me tortura
Já não há quem me possa acarinhar
Vem pra junto de mim que a vida é dura
Pois tu só tu me sabes confortar
Por tal razão desejo ardentemente
Beijar o teu rosto imaculado
Mãezinha vem não queiras estar ausente
Abraçar o teu sacrificado
Julgando estar por ti abandonado
Será cruel destino ou sorte minha
Vem confortar teu filho já cansado
Que só te quer a ti querida mãezinha
CUCA ROSETA
TORTURA ( Mário Pacheco / Florbela Espanca )
TORTURA
Tirar dentro do peito a emoção
A lúcida verdade o sentimento
E ser depois de vir do coração
Um punhado de cinzas esparso ao vento
Sonhar um verso de alto pensamento
E puro como um ritmo de oração
E ser depois de vir do coração
O pó o nada o sonho dum momento
São assim ocos rudes os meus versos
Rimas perdidas vendavais dispersos
Com que eu iludo outros com que minto
Quem me dera encontrar o verso puro
O verso altivo e forte estranho e duro
Que dissesse a chorar isto que sinto
TORTURA
Tirar dentro do peito a emoção
A lúcida verdade o sentimento
E ser depois de vir do coração
Um punhado de cinzas esparso ao vento
Sonhar um verso de alto pensamento
E puro como um ritmo de oração
E ser depois de vir do coração
O pó o nada o sonho dum momento
São assim ocos rudes os meus versos
Rimas perdidas vendavais dispersos
Com que eu iludo outros com que minto
Quem me dera encontrar o verso puro
O verso altivo e forte estranho e duro
Que dissesse a chorar isto que sinto
CLARA
FADO PARA ESTA NOITE ( César Oliveira / Ferrer Trindade )
FADO PARA ESTA NOITE
Anda deitar-te fiz a cama de lavado
Cheira a alfazema o meu lençol alinhado
Pus almofadas com fitas de cor
Colcha de chita com barras de flores
E á cabeceira tenho um santo alumiado
Volta esta noite p’ra mim
Canto-te um fado no silêncio se quiseres
Mando um recado ao luar
Que se costuma deitar ao nosso lado
Pra não vir hoje se tu vieres
Estendo o meu xaile pra nos servir de coberta
E um solitário ao pé da janela aberta
Pus duas rosas que estão a atirar
Beijos vermelhos sem boca p’rós dar
Sem o teu corpo minha noite está deserta
Volta esta noite p’ra mim
Pois só é noite p’ra mim
Ser abraçada pelos teus braços atrevidos
Quero o teu corpo sadio neste meu leito vazio
De madrugada beijo os teus lábios Adormecidos
FADO PARA ESTA NOITE
Anda deitar-te fiz a cama de lavado
Cheira a alfazema o meu lençol alinhado
Pus almofadas com fitas de cor
Colcha de chita com barras de flores
E á cabeceira tenho um santo alumiado
Volta esta noite p’ra mim
Canto-te um fado no silêncio se quiseres
Mando um recado ao luar
Que se costuma deitar ao nosso lado
Pra não vir hoje se tu vieres
Estendo o meu xaile pra nos servir de coberta
E um solitário ao pé da janela aberta
Pus duas rosas que estão a atirar
Beijos vermelhos sem boca p’rós dar
Sem o teu corpo minha noite está deserta
Volta esta noite p’ra mim
Pois só é noite p’ra mim
Ser abraçada pelos teus braços atrevidos
Quero o teu corpo sadio neste meu leito vazio
De madrugada beijo os teus lábios Adormecidos
FRANCISCO STOFFEL
CANTO PARA NÃO CHORAR ( Manuel de Andrade / Fado Puxavante )
CANTO PARA NÃO CHORAR
Eu canto p’ra não chorar
Chorando canto também
Eu vivo só p’ra cantar
Toda a dor que a vida tem
Como uma prece diferente
Que aos pés de deus vá rezar
Cada um canta o que sente
Eu canto p’ra não chorar
E esta canção tão linda
Que me ensinou minha mãe
Cada vez que a lembro ainda
Chorando-a canto também
Comecei de pequenino
Este longo caminhar
Fiz do fado o meu destino
Eu vivo só p’ra cantar
Na minha voz dolorida
O fado retrata bem
As incertezas da vida
Toda a dor que a vida tem
CANTO PARA NÃO CHORAR
Eu canto p’ra não chorar
Chorando canto também
Eu vivo só p’ra cantar
Toda a dor que a vida tem
Como uma prece diferente
Que aos pés de deus vá rezar
Cada um canta o que sente
Eu canto p’ra não chorar
E esta canção tão linda
Que me ensinou minha mãe
Cada vez que a lembro ainda
Chorando-a canto também
Comecei de pequenino
Este longo caminhar
Fiz do fado o meu destino
Eu vivo só p’ra cantar
Na minha voz dolorida
O fado retrata bem
As incertezas da vida
Toda a dor que a vida tem
HÉLDER MOUTINHO
AO VELHO CANTOR ( Hélder Moutinho / DR Fado Menor )
AO VELHO CANTOR
Velho cantor do passado
Senhor que o fado abençoa
Imagem do velho fado
O velho fado em pessoa
Teus olhos negros, cansados
Cheios de dor e verdade
Trazem imagens de fados
De fados feitos saudade
Tua voz cansada e triste
Sempre cheia de ternura
Quer dizer que o fado existe
Na morada da loucura
E é tão louca a tua vida
Senhor que o fado abançoa
Mas é loucura sentida
O velho fado em pessoa
AO VELHO CANTOR
Velho cantor do passado
Senhor que o fado abençoa
Imagem do velho fado
O velho fado em pessoa
Teus olhos negros, cansados
Cheios de dor e verdade
Trazem imagens de fados
De fados feitos saudade
Tua voz cansada e triste
Sempre cheia de ternura
Quer dizer que o fado existe
Na morada da loucura
E é tão louca a tua vida
Senhor que o fado abançoa
Mas é loucura sentida
O velho fado em pessoa
ISILDA MIRANDA
BUZIOS ( Jorge Fernando )
BUZIOS
Havia a solidão da prece no olhar triste
Como se os seus olhos fossem as portas do pranto
Sinal da cruz que persiste, os dedos contra o quebranto
E os búzios que a velha lançava sobre um velho manto
À espreita está um grande amor mas guarda segredo
Vazio tens o teu coração na ponta do medo
Vê como os búzios caíram virados p’ra norte
Pois eu vou mexer o destino, vou mudar-te a sorte
Havia um desespero intenso na sua voz
O quarto cheirava a incenso, mais uns quantos pós
A velha agitava o lenço, dobrou-o, deu-lhe 2 nós
E o seu padre santo falou usando-lhe a voz
À espreita está um grande amor mas guarda segredo
Vazio tens o teu coração na ponta do medo
Vê como os búzios caíram virados p’ra norte
Pois eu vou mexer o destino, vou mudar-te a sorte
BUZIOS
Havia a solidão da prece no olhar triste
Como se os seus olhos fossem as portas do pranto
Sinal da cruz que persiste, os dedos contra o quebranto
E os búzios que a velha lançava sobre um velho manto
À espreita está um grande amor mas guarda segredo
Vazio tens o teu coração na ponta do medo
Vê como os búzios caíram virados p’ra norte
Pois eu vou mexer o destino, vou mudar-te a sorte
Havia um desespero intenso na sua voz
O quarto cheirava a incenso, mais uns quantos pós
A velha agitava o lenço, dobrou-o, deu-lhe 2 nós
E o seu padre santo falou usando-lhe a voz
À espreita está um grande amor mas guarda segredo
Vazio tens o teu coração na ponta do medo
Vê como os búzios caíram virados p’ra norte
Pois eu vou mexer o destino, vou mudar-te a sorte
TERESA TAROUCA
NÃO SOU FADISTA DE RAÇA ( T. Cavazini / Alfredo Marceneiro )
NAO SOU FADISTA DE RAÇA
Não sou fadista de raça
Não nasci no Capelão
Eu canto o fado que passa
Nas asas da tradição
Nunca usei negra chinela
Nem vesti saia de lista
Nunca entrei numa viela
Mas tenho raça fadista
Tirei suspiros ao vento
Olhei um pouco o passado
Busquei do mar o lamento
E fiz assim o meu fado
É este fado famoso
Que em noites enluaradas
O Conde de Vimioso
Tangia nas guitarradas
Era fidalgo de raça
E ficou na tradição
Cantando o fado que passa
Na Rua do Capelão
NAO SOU FADISTA DE RAÇA
Não sou fadista de raça
Não nasci no Capelão
Eu canto o fado que passa
Nas asas da tradição
Nunca usei negra chinela
Nem vesti saia de lista
Nunca entrei numa viela
Mas tenho raça fadista
Tirei suspiros ao vento
Olhei um pouco o passado
Busquei do mar o lamento
E fiz assim o meu fado
É este fado famoso
Que em noites enluaradas
O Conde de Vimioso
Tangia nas guitarradas
Era fidalgo de raça
E ficou na tradição
Cantando o fado que passa
Na Rua do Capelão
CRISTINA NAVARRO
AS TUAS MÃOS GUITARRISTA ( Maria Manuel Cid / Joaquim Campos da SIlva )
AS TUAS MÃOS GUITARRISTA
São tuas mãos guitarrista
Que as cordas fazem vibrar
Que me fizeram fadista
E não deixam que desista
Ao desejo de cantar
A guitarra quere-te tanto
Tem por ti tal afeição
Que te deu consentimento
Pra desvendares o tormento
Que arde no coraçao
Em teu peito tem guarida
Em tuas maos seu penar
Se tu não lhe desses vida
Ficava pra li esquecida
E não voltava a trinar
E se a tens abandonado
Não seria mais fadista
Mesmo que fosse cantado
Morria com ela o fado
Sem tuas maos guitarrista
AS TUAS MÃOS GUITARRISTA
São tuas mãos guitarrista
Que as cordas fazem vibrar
Que me fizeram fadista
E não deixam que desista
Ao desejo de cantar
A guitarra quere-te tanto
Tem por ti tal afeição
Que te deu consentimento
Pra desvendares o tormento
Que arde no coraçao
Em teu peito tem guarida
Em tuas maos seu penar
Se tu não lhe desses vida
Ficava pra li esquecida
E não voltava a trinar
E se a tens abandonado
Não seria mais fadista
Mesmo que fosse cantado
Morria com ela o fado
Sem tuas maos guitarrista
FERNANDO MAURICIO
DIZ-ME MÃE ( DR / Fernando Mauricio )
DIZ-ME MÃE
Tu não tens culpa mãe de eu ser só isto
Havia dois caminhos, o do diabo e o de Cristo
O terceiro inventei nele me perdi
Então criei sozinho um outro mundo, tão belo
Tão perfeito como as curvas suaves do teu peito
Que não vi.
Mãe, quero ser pequenino
Que os meus primeiros passos
Sejam iguais aos de menino
Saído dos teus braços sem ambição.
Tu não tens culpa mãe de eu ser só isto
Perdão.
Diz-me, diz-me, minha mãe
Na tristeza desta hora
Quantas dores eu te custei
E te dei, pela vida fora
Diz-me, se quando dormia
Nesse teu colo divino
A tua alma, não pedia
A Deus pelo teu ninho
Diz-me tu, que me geras-te
Meu vaso, minha raiz
Quantas lágrimas choras-te
Pelas loucuras que fiz
Todas as dores, do passado
E do presente também
Descansas, neste meu fado
Boa noite, minha mãe
DIZ-ME MÃE
Tu não tens culpa mãe de eu ser só isto
Havia dois caminhos, o do diabo e o de Cristo
O terceiro inventei nele me perdi
Então criei sozinho um outro mundo, tão belo
Tão perfeito como as curvas suaves do teu peito
Que não vi.
Mãe, quero ser pequenino
Que os meus primeiros passos
Sejam iguais aos de menino
Saído dos teus braços sem ambição.
Tu não tens culpa mãe de eu ser só isto
Perdão.
Diz-me, diz-me, minha mãe
Na tristeza desta hora
Quantas dores eu te custei
E te dei, pela vida fora
Diz-me, se quando dormia
Nesse teu colo divino
A tua alma, não pedia
A Deus pelo teu ninho
Diz-me tu, que me geras-te
Meu vaso, minha raiz
Quantas lágrimas choras-te
Pelas loucuras que fiz
Todas as dores, do passado
E do presente também
Descansas, neste meu fado
Boa noite, minha mãe
CÉSAR MORGADO
AMOR DE MÃE ( Miguel Ramos / César Morgado )
AMOR DE MÃE
És sempre para mim a mais bonita
Apesar de enrugado esse teu rosto
Serás até morrer mãe infinita
Aquela sempre aquela que eu mais gosto
Apesar de velhinha podes crer
Gostar sempre de ti nada o evita
Nunca te trocarei por outra qualquer
És sempre para mim a mais bonita
Frases puras do amor que tanto zelo
Como o dever dum filho honrar tal posto
Assim és para mim o ser mais belo
Apesar de enrugado esse teu rosto
De tantos sacrifícios teres passado
Só quem não sabe amar não acredita
Que a deusa dum amor puro e sagrado
Serás até morrer mãe infinita
De todas és para mim a mais querida
Apesar de outro amor que eu não desgosto
Assim és sempre tu pra toda a vida
Aquela sempre aquela que eu mais gosto
AMOR DE MÃE
És sempre para mim a mais bonita
Apesar de enrugado esse teu rosto
Serás até morrer mãe infinita
Aquela sempre aquela que eu mais gosto
Apesar de velhinha podes crer
Gostar sempre de ti nada o evita
Nunca te trocarei por outra qualquer
És sempre para mim a mais bonita
Frases puras do amor que tanto zelo
Como o dever dum filho honrar tal posto
Assim és para mim o ser mais belo
Apesar de enrugado esse teu rosto
De tantos sacrifícios teres passado
Só quem não sabe amar não acredita
Que a deusa dum amor puro e sagrado
Serás até morrer mãe infinita
De todas és para mim a mais querida
Apesar de outro amor que eu não desgosto
Assim és sempre tu pra toda a vida
Aquela sempre aquela que eu mais gosto
LIDIA RIBEIRO
AGORA É TARDE ( )
AGORA É TARDE
De tanto que te amei já não me interesso
Foi rasto que ficou sob a poeira
De tudo o que te dei nada te peço
Foi cinza que voou dessa fogueira
Pois nem sequer a dor de uma saudade
Guarda o calor de tal amor sem amizade
Agora é tarde pois acredita
Amor que morre não ressuscita
Nada te presta minha dor em que me abismo
E o que em ti resta desse amor é egoísmo
Não finjas compaixão é escusado
Tentar descer ao fundo deste abismo
Não tenhas ilusão porque o passado
Está morto no teu mundo de cinismo
Pois nem sequer a flor de uma lembrança
Acorda a cor nem o fulgor de nova esperança
Agora é tarde pois acredita
Amor que morre não ressuscita
Nada te presta minha dor em que me abismo
E o que em ti resta desse amor é egoísmo
AGORA É TARDE
De tanto que te amei já não me interesso
Foi rasto que ficou sob a poeira
De tudo o que te dei nada te peço
Foi cinza que voou dessa fogueira
Pois nem sequer a dor de uma saudade
Guarda o calor de tal amor sem amizade
Agora é tarde pois acredita
Amor que morre não ressuscita
Nada te presta minha dor em que me abismo
E o que em ti resta desse amor é egoísmo
Não finjas compaixão é escusado
Tentar descer ao fundo deste abismo
Não tenhas ilusão porque o passado
Está morto no teu mundo de cinismo
Pois nem sequer a flor de uma lembrança
Acorda a cor nem o fulgor de nova esperança
Agora é tarde pois acredita
Amor que morre não ressuscita
Nada te presta minha dor em que me abismo
E o que em ti resta desse amor é egoísmo
CELESTE RODRIGUES
AS CARTAS ( )
AS CARTAS
As cartas que me mandas devolver-te
Agora que acabou o nosso amor
Perdoa mas eu tenho que dizer-te
Que todas já rasguei sei-as de cor
Ditava-as uma a uma ao teu ouvido
Com a mesma vibração com que as li
E a pena de te ver pra mim perdido
É igual ao meu sentir quando te vi
Pedes-me o teu retrato e eu não tenho
Não te posso mandar também agora
Pois o amor que te tive foi tamanho
Que o devorei com beijos hora a hora
As flores que me ofertas-te emurcheceram
Perdendo a pouco e pouco vicicor
Mas aqui tas devolvo o que elas eram
Espelho mais fiel do teu amor
AS CARTAS
As cartas que me mandas devolver-te
Agora que acabou o nosso amor
Perdoa mas eu tenho que dizer-te
Que todas já rasguei sei-as de cor
Ditava-as uma a uma ao teu ouvido
Com a mesma vibração com que as li
E a pena de te ver pra mim perdido
É igual ao meu sentir quando te vi
Pedes-me o teu retrato e eu não tenho
Não te posso mandar também agora
Pois o amor que te tive foi tamanho
Que o devorei com beijos hora a hora
As flores que me ofertas-te emurcheceram
Perdendo a pouco e pouco vicicor
Mas aqui tas devolvo o que elas eram
Espelho mais fiel do teu amor
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
ANA MOURA
COMO O TEMPO CORRE ( Fernando Mata / Fado meia noite )
COMO O TEMPO CORRE
No céu de estrelas lavado
Pelo luar que beija o chão
Nasce um cinzento azulado
Que me aquece o coração
Como o tempo seca o pranto
Adormece a própria dor
E vejo com desencanto
Passar o tempo do amor
No seu correr tudo leva
Na fúria da tempestade
Se parte nunca mais chega
Chega em seu lugar a saudade
Meu deus como o tempo corre
No tempo do meu viver
Parece que o tempo morre
Mesmo antes de nascer
COMO O TEMPO CORRE
No céu de estrelas lavado
Pelo luar que beija o chão
Nasce um cinzento azulado
Que me aquece o coração
Como o tempo seca o pranto
Adormece a própria dor
E vejo com desencanto
Passar o tempo do amor
No seu correr tudo leva
Na fúria da tempestade
Se parte nunca mais chega
Chega em seu lugar a saudade
Meu deus como o tempo corre
No tempo do meu viver
Parece que o tempo morre
Mesmo antes de nascer
ANTÓNIO PARREIRA
BALADA DA SUADADE ( António Parreira )
Guitarra- António PArreira / Viola- Francisco Gonçalves
Video feito pelo Sr. Américo. O nosso muito obrigada pelo seu trabalho e por o disponibilizar aqui na net, para que nós e outros o possamos usar.
Guitarra- António PArreira / Viola- Francisco Gonçalves
Video feito pelo Sr. Américo. O nosso muito obrigada pelo seu trabalho e por o disponibilizar aqui na net, para que nós e outros o possamos usar.
LINDA LEONARDO
ESQUINA DO CÉU( Alfredo Marceneiro / Tiago Torres da Silva )
ESQUINA DO CÉU
Não sei se andei na lota
Não sei se senti frio
Mas sei que fui gaivota
Voando sobre o rio
Gaivota que insinua
O céu que existe em mim
A sombra de uma rua
Que nunca mais tem fim
O meu coração voa
Sem conhecer a rota
Que lhe traçou Lisboa
Num voo de gaivota
Deus queira que eu não me esqueça
Que o céu tem uma esquina
Onde quem vai depressa
Não vê a própria sina
Quem não acreditar
Que a sua alma voa
Não deve procurar
Os beijos de Lisboa
Um beijo ressuscita
Um beijo também mata
Quem finge que acredita
Que o Tejo é todo em prata
Uma bala percorre
Um triste entardecer
Mas Lisboa não morre
Sem antes me dizer
Por teres sido gaivota
Talvez um dia eu faça
Um céu que abrace a rota
Da dor que me trespassa
ESQUINA DO CÉU
Não sei se andei na lota
Não sei se senti frio
Mas sei que fui gaivota
Voando sobre o rio
Gaivota que insinua
O céu que existe em mim
A sombra de uma rua
Que nunca mais tem fim
O meu coração voa
Sem conhecer a rota
Que lhe traçou Lisboa
Num voo de gaivota
Deus queira que eu não me esqueça
Que o céu tem uma esquina
Onde quem vai depressa
Não vê a própria sina
Quem não acreditar
Que a sua alma voa
Não deve procurar
Os beijos de Lisboa
Um beijo ressuscita
Um beijo também mata
Quem finge que acredita
Que o Tejo é todo em prata
Uma bala percorre
Um triste entardecer
Mas Lisboa não morre
Sem antes me dizer
Por teres sido gaivota
Talvez um dia eu faça
Um céu que abrace a rota
Da dor que me trespassa
MARIA DO ROSÁRIO BETTENCOURT
VERDES CAMPOS, VERDE VIDA ( Maria Manuel Cid / Fernando P. Coelho )
VERDES CAMPOS, VERDE VIDA
Verdes campos verde vida
Toda a campina florida
De repente escureceu
Fez-se noite em toda a parte
E porque o sonho não parte
Fiquei só apenas eu
Uma certeza me deste
E nela o sabor agreste
Da sina que foi traçada
A parra do azevinho
Já nasce trazendo espinho
E morre quando pisada
E morre porque não sabe
Que alguma parte lhe cabe
De tanta coisa perdida
Algo mais amargo e doce
E sempre se mais não fosse
Verdes campos verde vida
Nada tenho resta apenas
Esta roupagem de penas
Mais pobre que um pobrezinho
Mas quando a morte chegar
Eu sei que posso voltar
Ao verde do meu caminho
VERDES CAMPOS, VERDE VIDA
Verdes campos verde vida
Toda a campina florida
De repente escureceu
Fez-se noite em toda a parte
E porque o sonho não parte
Fiquei só apenas eu
Uma certeza me deste
E nela o sabor agreste
Da sina que foi traçada
A parra do azevinho
Já nasce trazendo espinho
E morre quando pisada
E morre porque não sabe
Que alguma parte lhe cabe
De tanta coisa perdida
Algo mais amargo e doce
E sempre se mais não fosse
Verdes campos verde vida
Nada tenho resta apenas
Esta roupagem de penas
Mais pobre que um pobrezinho
Mas quando a morte chegar
Eu sei que posso voltar
Ao verde do meu caminho
DULCE GUIMARÃES
ANSIEDADE ( )
ANSIEDADE
Ansiedade
De ter-te nos meus braços
Murmurando palavras de amor
Ansiedade
De ter os teus encantos
E a tua boca voltar a beijar
Quem sabe estão chorando os meus pensamentos
E as lágrimas são pérolas que caiem ao mar
O eco adormecido esse meu lamento
Fez-te estar presente no meu sonhar
Quem sabe está chorando ao recordar-me
E abraças o meu retrato com frenesim
E chega ao teu ouvido a melodia selvagem
Que é toda essa tristeza de estar sem ti
ANSIEDADE
Ansiedade
De ter-te nos meus braços
Murmurando palavras de amor
Ansiedade
De ter os teus encantos
E a tua boca voltar a beijar
Quem sabe estão chorando os meus pensamentos
E as lágrimas são pérolas que caiem ao mar
O eco adormecido esse meu lamento
Fez-te estar presente no meu sonhar
Quem sabe está chorando ao recordar-me
E abraças o meu retrato com frenesim
E chega ao teu ouvido a melodia selvagem
Que é toda essa tristeza de estar sem ti
LINDA RODRIGUES
MADRUGADA DE ALFAMA ( David Mourão Ferreira / Alain Oulman )
MADRUGADA DE ALFAMA
Mora num beco de Alfama
E chamam-lhe a madrugada
E chamam-lhe a madrugada
Mas ela de tão estouvada
Nem sabe como se chama
Nem sabe como se chama
Mora numa água furtada
Que é a mais alta de Alfama
A que o sol primeiro inflama
Quando acorda a madrugada
Quando acorda a madrugada
Mora numa água furtada
Que é a mais alta de Alfama
Nem mesmo na Madragoa
Ninguém compete com ela
Ninguém compete com ela
Que do alto da janela
Tão cedo beija Lisboa
Tão cedo beija Lisboa
E a sua colcha amarela
Faz inveja á Madragoa
Madragoa não perdoa
Que madruguem mais do que ela
Que madruguem mais do que ela
E a sua colcha amarela
Faz inveja á Madragoa
Mora num beco de Alfama
E chamam-lhe a madrugada
E chamam-lhe a madrugada
São mastros de luz doirada
Os ferros da sua cama
Os ferros da sua cama
E a sua colcha amarela
A brilhar sobre Lisboa
É como estátua de proa
Que anuncia a caravela
Que anuncia a caravela
E a sua colcha amarela
A brilhar sobre Lisboa
MADRUGADA DE ALFAMA
Mora num beco de Alfama
E chamam-lhe a madrugada
E chamam-lhe a madrugada
Mas ela de tão estouvada
Nem sabe como se chama
Nem sabe como se chama
Mora numa água furtada
Que é a mais alta de Alfama
A que o sol primeiro inflama
Quando acorda a madrugada
Quando acorda a madrugada
Mora numa água furtada
Que é a mais alta de Alfama
Nem mesmo na Madragoa
Ninguém compete com ela
Ninguém compete com ela
Que do alto da janela
Tão cedo beija Lisboa
Tão cedo beija Lisboa
E a sua colcha amarela
Faz inveja á Madragoa
Madragoa não perdoa
Que madruguem mais do que ela
Que madruguem mais do que ela
E a sua colcha amarela
Faz inveja á Madragoa
Mora num beco de Alfama
E chamam-lhe a madrugada
E chamam-lhe a madrugada
São mastros de luz doirada
Os ferros da sua cama
Os ferros da sua cama
E a sua colcha amarela
A brilhar sobre Lisboa
É como estátua de proa
Que anuncia a caravela
Que anuncia a caravela
E a sua colcha amarela
A brilhar sobre Lisboa
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