LAVAVA NO RIO LAVAVA ( Amália Rodrigues)
LAVAVA NO RIO LAVAVA
Lavava no rio, lavava
Gelava-me o frio, gelava,
Quando ia ao rio lavar.
Passava fome, passava,
Chorava, também chorava,
Ao ver minha mãe chorar!
Cantava, também, cantava!
Sonhava, também, sonhava!
E, na minha fantasia,
Tais coisas fantasiava,
Que esquecia que chorava,
Que esquecia que sofria!
Já não vou ao rio lavar,
Mas continuo a chorar!
Já não sonho o que sonhava!
Se já não lavo no rio
Por que me gela este frio
Mais do que então gelava?
Ai, minha mãe, minha mãe
Que saudades desse bem,
Do mal que então conhecia
Dessa fome que eu passava,
Do frio que me gelava
E da minha fantasia!
Já não temos fome, mãe!
Mas já não temos também
O desejo de a não ter!
Já não sabemos sonhar,
Já andamos a enganar
O desejo de morrer!
Vamos tentar apresentar neste blogger uma grande gama de fados, antigos e modernos. Deixando assim o vídeo e a respectiva letra. Péta e Luísa
PEDIDOS DE OPINIÕES
Pedimos a quem nos visite!... que nos deixe a vossa opinião, utilizando o espaço das mensagens ou comentários, estamos empenhadas a 100% neste blogue.
Mas, gostávamos de saber se o mesmo, será do vosso agrado...Para nós é muito importante a vossa opinião.
Porque, este blogue, foi criado a pensar em si.
Um bem-haja para todos.....obrigado
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Um bem-haja para todos.....obrigado
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sexta-feira, 12 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
GABINO FERREIRA
ALFAMA ( Henrique Perry / Joaquim Campos )
ALFAMA
Alfama antiga dos nobres
Morada do velho Gama
E da primeira nobreza
Hoje és o berço dos pobres
Mas mesmo assim velha Alfama
Mostras que és bem portuguesa
Alfama pela manha
Parece uma cidadela
Onde a ambição não existe
Moira tornada cristã
Tua canção é mais bela
Cantada no fado triste
Alfama Santa Luzia
Velando por ti velhinha
Pelas tuas tradições
Quer de noite ou quer de dia
Estás sempre aos pés da santinha
Em constantes orações
Velha mãe da minha mãe
No teu encanto bairrista
Alfama tu tens amarra
És a minha mãe também
Por isso é que sou fadista
Nasci ao som das guitarras
ALFAMA
Alfama antiga dos nobres
Morada do velho Gama
E da primeira nobreza
Hoje és o berço dos pobres
Mas mesmo assim velha Alfama
Mostras que és bem portuguesa
Alfama pela manha
Parece uma cidadela
Onde a ambição não existe
Moira tornada cristã
Tua canção é mais bela
Cantada no fado triste
Alfama Santa Luzia
Velando por ti velhinha
Pelas tuas tradições
Quer de noite ou quer de dia
Estás sempre aos pés da santinha
Em constantes orações
Velha mãe da minha mãe
No teu encanto bairrista
Alfama tu tens amarra
És a minha mãe também
Por isso é que sou fadista
Nasci ao som das guitarras
FRUTUOSO FRANÇA
ELOGIO RURAL ( Frutuoso França )
ELOGIO RURAL
Quando nas verdes ramadas
Canta alegre rouxinol
Brilha o aço das inchadas
Á luz doirada do sol
Sujos negros do suor
Da sua pesada lida
Os braços do cavador
São alavancas da vida
Alavancas pelo bem
Esteios da produção
Revolvendo a terra mãe
A terra que nos dá pão
Pode um cavador ser rude
Ignorante não contesto
Mas tem a grande virtude
De ser toda a vida honesto
Tem calos com muita honra
Trabalha por isso os tem
Ter calos não é desonra
Não fica mal a ninguém
P’ra manter a sua prol
O trabalho é seu patrono
Antes um dia sem sol
Do que uma inchada sem dono
ELOGIO RURAL
Quando nas verdes ramadas
Canta alegre rouxinol
Brilha o aço das inchadas
Á luz doirada do sol
Sujos negros do suor
Da sua pesada lida
Os braços do cavador
São alavancas da vida
Alavancas pelo bem
Esteios da produção
Revolvendo a terra mãe
A terra que nos dá pão
Pode um cavador ser rude
Ignorante não contesto
Mas tem a grande virtude
De ser toda a vida honesto
Tem calos com muita honra
Trabalha por isso os tem
Ter calos não é desonra
Não fica mal a ninguém
P’ra manter a sua prol
O trabalho é seu patrono
Antes um dia sem sol
Do que uma inchada sem dono
ESMERALDA AMOEDO
FUMAR É MATAR SAUDADES ( Ary dos Santos / Fado Menor )
FUMAR É MATAR SAUDADES
Fumando a gente se encontra
Connosco mesmo outra vez
Ninguém sabe quanto conta
Um cigarro português
Quem nunca foi emigrante
Sofrendo por seu país
Mal sabe quanto é bastante
O que um cigarro nos diz
É no filtro da lembrança
Lume aceso da saudade
Que um homem feito criança
Fuma a própria mocidade
E fumando é que se encontra
Consigo próprio outra vez
Ninguém sabe quanto conta
Um cigarro português
FUMAR É MATAR SAUDADES
Fumando a gente se encontra
Connosco mesmo outra vez
Ninguém sabe quanto conta
Um cigarro português
Quem nunca foi emigrante
Sofrendo por seu país
Mal sabe quanto é bastante
O que um cigarro nos diz
É no filtro da lembrança
Lume aceso da saudade
Que um homem feito criança
Fuma a própria mocidade
E fumando é que se encontra
Consigo próprio outra vez
Ninguém sabe quanto conta
Um cigarro português
ERMELINDA VITÓRIA
O MEU PROTUGAL( )
MEU PORTUGAL
Meu país é Portugal
De beleza sem rival
Com o céu da cor de anil
Nesse pequeno tesoiro
Cai o sol em chuvas de oiro
Dando á terra graças mil
Na minha aldeia as moçoilas
Com malmequeres e papoilas
E as aloiradas espigas
Fazem ramos delicados
E oferecem aos namorados
Envolvidos em cantigas
Os rapazes graciosos
Com seus versos amorosos
E as modas regionais
Cantas ás moças canções
E roubam-lhes corações
Aos seus lindos madrigais
MEU PORTUGAL
Meu país é Portugal
De beleza sem rival
Com o céu da cor de anil
Nesse pequeno tesoiro
Cai o sol em chuvas de oiro
Dando á terra graças mil
Na minha aldeia as moçoilas
Com malmequeres e papoilas
E as aloiradas espigas
Fazem ramos delicados
E oferecem aos namorados
Envolvidos em cantigas
Os rapazes graciosos
Com seus versos amorosos
E as modas regionais
Cantas ás moças canções
E roubam-lhes corações
Aos seus lindos madrigais
sexta-feira, 5 de março de 2010
FRUTUOSO FRANÇA
DIA DE PÁSCOA (D.P.)
DIA DE PÁSCOA
Esta história passou-se entre crianças
No rossio ali perto ao monumento
Esvoaçavam alegres pombas mansas
E um velhinho oferecia-lhes alimento
Era dia de pascoa e muita gente
Se juntou pra ver o bom velhinho
Enquanto uma menina meigamente
Dava amêndoas a um pobre rapazinho
O pai que estava ao pé indagar quis
Vendo o gesto da filha humana e boa
E perguntou conheces o petiz
Eu não querido paizinho mas perdoa
Vi-o tão pobre assim com atenção
Vendo as pombas comer coitadinho
Notei que tinha fome e dei-lhe então
Minhas amêndoas todas meu paizinho
O pai diz-lhe só quero abençoar-te
Pela tua nobre acção de humanidade
Bendito seja sempre quem reparte
Pelos pobres a santa caridade
DIA DE PÁSCOA
Esta história passou-se entre crianças
No rossio ali perto ao monumento
Esvoaçavam alegres pombas mansas
E um velhinho oferecia-lhes alimento
Era dia de pascoa e muita gente
Se juntou pra ver o bom velhinho
Enquanto uma menina meigamente
Dava amêndoas a um pobre rapazinho
O pai que estava ao pé indagar quis
Vendo o gesto da filha humana e boa
E perguntou conheces o petiz
Eu não querido paizinho mas perdoa
Vi-o tão pobre assim com atenção
Vendo as pombas comer coitadinho
Notei que tinha fome e dei-lhe então
Minhas amêndoas todas meu paizinho
O pai diz-lhe só quero abençoar-te
Pela tua nobre acção de humanidade
Bendito seja sempre quem reparte
Pelos pobres a santa caridade
CÉSAR MORGADO
ÁRVORE DE NATAL ( Tito Rocha / Fado Menor )
ÁRVORE DE NATAL
Aquela árvore despida
Pelas mãos do vendaval
É a árvore do natal
Dos que não têm guarida
Dezembro noite medonha
A chuva cai de seguida
Tornando ‘inda mais tristonha
Aquela arvore despida
Nem sequer uma só folha
Resistiu ao temporal
Não houve excepção na escolha
Pelas mãos do vendaval
O trovão rebenta breve
Amedrontando o casal
E triste cheia de neve
É a árvore do natal
Quem não tem casa nem mesa
Quantas vezes diz na vida
Não tem pena a natureza
Dos que não têm guarida
ÁRVORE DE NATAL
Aquela árvore despida
Pelas mãos do vendaval
É a árvore do natal
Dos que não têm guarida
Dezembro noite medonha
A chuva cai de seguida
Tornando ‘inda mais tristonha
Aquela arvore despida
Nem sequer uma só folha
Resistiu ao temporal
Não houve excepção na escolha
Pelas mãos do vendaval
O trovão rebenta breve
Amedrontando o casal
E triste cheia de neve
É a árvore do natal
Quem não tem casa nem mesa
Quantas vezes diz na vida
Não tem pena a natureza
Dos que não têm guarida
quinta-feira, 4 de março de 2010
CAROS JOSÉ TEIXEIRA
HORIZONTE SEM QUADRAS ( Carlos J. Teixeira / F.Pinto - Fado Meia Noite )
HORIZONTE SEM QUADRAS
O pensamento que avança
Pr’além do próprio além
É um grito de criança
Dado no ventre da mãe
Eu sou o verso esquecido
Que o poeta não escreveu
O eco dum som perdido
Dum grito que ninguém deu
Quem tem muito e não dá nada
Finalmente nada tem
A água do mar salgada
Não mata a sede a ninguém
Eu sou a água da fonte
Que ainda está p’ra nascer
A linha do horizonte
Que vocês não podem ver
HORIZONTE SEM QUADRAS
O pensamento que avança
Pr’além do próprio além
É um grito de criança
Dado no ventre da mãe
Eu sou o verso esquecido
Que o poeta não escreveu
O eco dum som perdido
Dum grito que ninguém deu
Quem tem muito e não dá nada
Finalmente nada tem
A água do mar salgada
Não mata a sede a ninguém
Eu sou a água da fonte
Que ainda está p’ra nascer
A linha do horizonte
Que vocês não podem ver
BEATRIZ FERREIRA
TRÊS BEIJOS (Joaquim de Campos)
TRÊS BEIJOS
Eu nunca pedi um beijo
Ao primeiro amor que tive
Não me faltava o desejo
Mas o desejo contive
Depois ao segundo amor
Beijei e não fui beijada
Era um amor sem calor
Era fogueira apagada
Terceiro amor que doidinhos
Nos beijos e nos desejos
Nasceram os três filhinhos
Tão lindos como três beijos
TRÊS BEIJOS
Eu nunca pedi um beijo
Ao primeiro amor que tive
Não me faltava o desejo
Mas o desejo contive
Depois ao segundo amor
Beijei e não fui beijada
Era um amor sem calor
Era fogueira apagada
Terceiro amor que doidinhos
Nos beijos e nos desejos
Nasceram os três filhinhos
Tão lindos como três beijos
ARMINDA DA CONCEIÇÃO
NÃO ME CHAMES TRIGUEIRINHA ( Jaime Santos / João de Freitas
NÃO ME CHAMES TRIGUEIRIHA
Não me chames trigueirinha
Que eu não gosto já te disse
Chama-me antes moreninha
Porque contém mais meiguice
Se tu és o meu senhor
E eu a tua rainha
Em nome do nosso amor
Não me chames trigueirinha
Não penses que é por vaidade
Ou por qualquer birra minha
Portanto faz-me a vontade
Chama-me antes moreninha
Pois sempre á boca pequena
Ao passar sem garridice
Todos me chamam morena
Porque contém mais meiguice
NÃO ME CHAMES TRIGUEIRIHA
Não me chames trigueirinha
Que eu não gosto já te disse
Chama-me antes moreninha
Porque contém mais meiguice
Se tu és o meu senhor
E eu a tua rainha
Em nome do nosso amor
Não me chames trigueirinha
Não penses que é por vaidade
Ou por qualquer birra minha
Portanto faz-me a vontade
Chama-me antes moreninha
Pois sempre á boca pequena
Ao passar sem garridice
Todos me chamam morena
Porque contém mais meiguice
segunda-feira, 1 de março de 2010
NATALINO DUARTE
PORQUE GOSTO DO FADO ( João Black / Francisco Viana )
PORQUE GOSTO DO FADO
Trago o fado a saltitar
No meu peito bem vincado
Eu nasci para cantar
O meu destino é o fado
Canto o fado esse lamento
Porque o fado na verdade
Tem o dom do sofrimento
Tem o sabor da saudade
Gosto do fado esse encanto
Que me traz acorrentado
E por isso quando canto
Fujo de mim p’ra ser fado
Porque se ao fado me ligo
Faz parte do meu viver
O fado nasceu comigo
E comigo há-de morrer
PORQUE GOSTO DO FADO
Trago o fado a saltitar
No meu peito bem vincado
Eu nasci para cantar
O meu destino é o fado
Canto o fado esse lamento
Porque o fado na verdade
Tem o dom do sofrimento
Tem o sabor da saudade
Gosto do fado esse encanto
Que me traz acorrentado
E por isso quando canto
Fujo de mim p’ra ser fado
Porque se ao fado me ligo
Faz parte do meu viver
O fado nasceu comigo
E comigo há-de morrer
NATALINA BIZARRO
ESTE MEU FADO (J.Mota,Dr. / Jorge Fontes)
ESTE MEU FADO
Este meu fado
Que ninguém recordará
Não é lamento chorado
Duma vida ao deus dará
Este meu fado
É uma flor que nasceu
Das ruínas do passado
Onde o nosso amor nasceu
Este meu fado
É o fado dessas noites em que eu ia
Levada por ânsia louca
A esquecer a tua boca
Na boca do que me querida
Este meu fado
É o fado duma existência vivida
Em dias que são contados
Por um rosário de fados
Que trouxeste á minha vida
A minha dor só existe na lembrança
Dessa batalha em que o amor
Destruiu a própria esperança
A minha dor grito de um sonho roubado
É hoje apenas a flor que nasceu desse meu fado
ESTE MEU FADO
Este meu fado
Que ninguém recordará
Não é lamento chorado
Duma vida ao deus dará
Este meu fado
É uma flor que nasceu
Das ruínas do passado
Onde o nosso amor nasceu
Este meu fado
É o fado dessas noites em que eu ia
Levada por ânsia louca
A esquecer a tua boca
Na boca do que me querida
Este meu fado
É o fado duma existência vivida
Em dias que são contados
Por um rosário de fados
Que trouxeste á minha vida
A minha dor só existe na lembrança
Dessa batalha em que o amor
Destruiu a própria esperança
A minha dor grito de um sonho roubado
É hoje apenas a flor que nasceu desse meu fado
RAÚL PEREIRA
SAUDOSO FADO ( Clemente Pereira / Miguel Ramos )
SAUDOSO FADO
Quem nunca ouviu na velha Alfama o som plangente
A vibração de uma guitarra pelas vielas
Nunca escutou esse queixume que anda ausente
Aquele fado que embarcou nas caravelas
Guitarra amiga anda comigo
Velha cantiga que é do fado ter abrigo
A nossa voz em todo o lado
Será pra nós o porta-voz do nosso fado
Quem nunca ouviu no Bairro Alto e Madragoa
Vozes fadistas em vibrantes desgarradas
Nunca escutou nas velhas ruas de Lisboa
Todo o encanto das saudosas madrugadas
Guitarra amiga anda comigo
Velha cantiga que é do fado ter abrigo
A nossa voz em todo o lado
Será para nós o porta-voz do nosso fado
Quem não viveu naquele tempo da nobreza
Junto aos plebeus na Mouraria em comunhão
Deve ter pena em não viver toda a grandeza
Daquele fado que nos fala a tradição
Guitarra amiga anda comigo
Velha cantiga que é do fado ter abrigo
A nossa voz em todo o lado
Será pra nós o porta-voz do nosso fado
SAUDOSO FADO
Quem nunca ouviu na velha Alfama o som plangente
A vibração de uma guitarra pelas vielas
Nunca escutou esse queixume que anda ausente
Aquele fado que embarcou nas caravelas
Guitarra amiga anda comigo
Velha cantiga que é do fado ter abrigo
A nossa voz em todo o lado
Será pra nós o porta-voz do nosso fado
Quem nunca ouviu no Bairro Alto e Madragoa
Vozes fadistas em vibrantes desgarradas
Nunca escutou nas velhas ruas de Lisboa
Todo o encanto das saudosas madrugadas
Guitarra amiga anda comigo
Velha cantiga que é do fado ter abrigo
A nossa voz em todo o lado
Será para nós o porta-voz do nosso fado
Quem não viveu naquele tempo da nobreza
Junto aos plebeus na Mouraria em comunhão
Deve ter pena em não viver toda a grandeza
Daquele fado que nos fala a tradição
Guitarra amiga anda comigo
Velha cantiga que é do fado ter abrigo
A nossa voz em todo o lado
Será pra nós o porta-voz do nosso fado
TRISTÃO DA SILVA
CHINELA ( Maunuel Paião / Eduardo Damas )
CHINELA
Encontrei uma chinela
Perdida na Mouraria
Fiquei com ela na mão
A ver se a dona aparecia
Depois vi uns olhos negros
E um sorriso sem vida
Era a dona da chinela
Que andava também perdida
Ela encontrou a chinela
E eu encontrei-a a ela
Na rua do Capelão
Hoje já não está perdida
Encontrou a própria vida
E eu perdi o coração
Naquela estreita viela
Bem no meio da Mouraria
Uma pequena chinela
Transformou a noite em dia
Oh chinela de verniz
De pequenino tacão
Tu andas toda inteirinha
Dentro do meu coração
Ela encontrou a chinela
E eu encontrei-a a ela
Na rua do Capelão
Hoje já não está perdida
Encontrou a própria vida
E eu perdi o coração
CHINELA
Encontrei uma chinela
Perdida na Mouraria
Fiquei com ela na mão
A ver se a dona aparecia
Depois vi uns olhos negros
E um sorriso sem vida
Era a dona da chinela
Que andava também perdida
Ela encontrou a chinela
E eu encontrei-a a ela
Na rua do Capelão
Hoje já não está perdida
Encontrou a própria vida
E eu perdi o coração
Naquela estreita viela
Bem no meio da Mouraria
Uma pequena chinela
Transformou a noite em dia
Oh chinela de verniz
De pequenino tacão
Tu andas toda inteirinha
Dentro do meu coração
Ela encontrou a chinela
E eu encontrei-a a ela
Na rua do Capelão
Hoje já não está perdida
Encontrou a própria vida
E eu perdi o coração
MARIA DO CARMO (ALTA)
OS BEIJOS SÃO COMO AS ROSAS (D.P.)
OS BEIJOS SÃO COMO AS ROSAS
Os beijos são como as rosas
Têm espinhos e perfume
As pétalas nascem da alma
E os espinhos do ciúme
Na capela do meu peito
Tenho a saudade escondida
Fechada no coração
Com a chave da minha vida
Meu fado é o triste fado
O fado que eu tanto adoro
Quando geme uma guitarra
Pensam que canto mas choro
OS BEIJOS SÃO COMO AS ROSAS
Os beijos são como as rosas
Têm espinhos e perfume
As pétalas nascem da alma
E os espinhos do ciúme
Na capela do meu peito
Tenho a saudade escondida
Fechada no coração
Com a chave da minha vida
Meu fado é o triste fado
O fado que eu tanto adoro
Quando geme uma guitarra
Pensam que canto mas choro
GABINO FERREIRA
RI SEMPRE ( Carlos Conde / Gabino Ferreira )
RI SEMPRE
Sofre mas ri dia a dia
Porque o riso faz-te bem
Quem vive sem alegria
Não faz cá falta a ninguém
Mostra sempre no teu rosto
Vida encanto simpatia
Nunca te dês ao desgosto
Sofre mas ri dia a dia
Ri de quem se ri de ti
Por maldade ou por desdém
De qualquer maneira ri
Porque o riso faz-te bem
Não é bem a quem padece
Que o choro mais alivia
Pois nem tristeza merece
Quem vive sem alegria
Nunca vive em maré alta
Quem alegria não tem
E a quem a alegria falta
Não faz cá falta a ninguém
RI SEMPRE
Sofre mas ri dia a dia
Porque o riso faz-te bem
Quem vive sem alegria
Não faz cá falta a ninguém
Mostra sempre no teu rosto
Vida encanto simpatia
Nunca te dês ao desgosto
Sofre mas ri dia a dia
Ri de quem se ri de ti
Por maldade ou por desdém
De qualquer maneira ri
Porque o riso faz-te bem
Não é bem a quem padece
Que o choro mais alivia
Pois nem tristeza merece
Quem vive sem alegria
Nunca vive em maré alta
Quem alegria não tem
E a quem a alegria falta
Não faz cá falta a ninguém
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