PEDIDOS DE OPINIÕES

Pedimos a quem nos visite!... que nos deixe a vossa opinião, utilizando o espaço das mensagens ou comentários, estamos empenhadas a 100% neste blogue.
Mas, gostávamos de saber se o mesmo, será do vosso agrado...Para nós é muito importante a vossa opinião.

Porque, este blogue, foi criado a pensar em si.
Um bem-haja para todos.....obrigado

---------------------------------------------------------------


quinta-feira, 20 de março de 2014

FERNANDA MARIA

MATASTE O MEU CORAÇÃO
Letra: João Linhares Barbosa / Música: João Maria dos Anjos



MATASTE O MEU CORAÇÃO

Mataste o meu coração
E vi-te de olhar enxuto
Olhando a sua agonia
Como ciscos de carvão
Muito negros não de luto
Sorriam mais nesse dia

Vi que faziam esforços
Para se tornarem tristonhos
Fingindo falsos afectos
Era o peso dos remorsos
Remorsos que são tristonhos
Se caem nuns olhos pretos

Meu coração lá ficou
Sobre a lança do teu peito
Sepultura fria e escura
Nem um beijo acompanhou
Meu coração foi feito
Para te amar com loucura

Se um dia te vir chorar
Esta desgraça de agora
Amor por quem perdi
A todos vou afirmar
Que é meu coração que chora
Ainda dentro de ti

quarta-feira, 19 de março de 2014

ALICE PIRES

UMA VOZ NA CIDADE
Música: Paulo Jorge de Freitas / Letra: Mário Raínho


UMA VOZ NA CIDADE

D'olhares indiferentes e palavras nuas
Sorrisos ausentes e gestos descrentes meninos das ruas
Com fome de amor sede de carinho
Cruzam a cidade aves sem idade buscando o ninho

E quando anoitece e a noite arrefece seus corpos franzinos
A troco de pão não dizem que não a negros destinos
E ás portas da noite o vento em açoite quase por maldade
Eleva no ar para os recordar uma voz na cidade

As vozes caladas num silencio mudo
Coragens fechadas e almas cansadas alheias de tudo
Não sei quantas luas choram por desculpa
Meninos das ruas de palavras nuas por nossa culpa

E quando anoitece e a noite arrefece seus corpos franzinos
A troco de pão não dizem que não a negros destinos
E ás portas da noite o vento em açoite quase por maldade
Eleva no ar para os recordar uma voz na cidade

E ás portas da noite o vento em açoite quase por maldade
Eleva no ar para os recordar uma voz na cidade


sábado, 15 de março de 2014

CELESTE MARIA

FAÇO DA NOITE O MEU MANTO
Letra: Álvaro Duarte Simões / Música: António Rocha


FAÇO DA NOITE O MEU MANTO

Eu faço da noite o manto
Com que cubro a minha dor
É nela que sofro e canto
Saudades do teu amor
Eu faço da noite o manto
Com que cubro a minha dor

Lembranças minhas e tuas
Vão comigo pelas vielas
Luar de prata pelas ruas
Meu peito noite sem estrelas
Lembranças minhas e tuas
Vão comigo pelas vielas

Restos de um sonho perdido
Cobertos pelo negro manto
São este fado vencido
Que tristemente vos canto
Restos de um sonho perdido
Cobertos pelo negro manto

sexta-feira, 14 de março de 2014

AMÉRICO DE SOUSA


ANABELA
Letra: Frutuoso França / Música: Fado Alberto


ANABELA
Anabela era um mimo em formosura
A moça mais gentil de todo o monte
Mas certa noite fria e muito escura
Pegou na cantarinha e foi à fonte

Ao regressar a casa Anabela
Na ponte junto a azenha do moinho
Viu três enormes lobos junto dela
Vedando-lhe a passagem o caminho

Julgando ver ali o fim da vida
A camponesa trémula e de veras
Sem ter outro caminho outra saída
Passou medrosamente pelas feras

Os lobos nem sequer se incomodaram
Nem o instinto feroz se revelou
Quem sabe se até murmuraram
Que linda rapariga aqui passou

Mas se fossem três homens eu sei lá
Se a donzela escapava é bom de ver
A tentação da carne é muito má
E há homens que são lobos por prazer 


quinta-feira, 13 de março de 2014

CRISTINA NÓBREGA

SAUDADE DOS OLHOS TEUS
Popular



SAUDADE DOS OLHOS TEUS

Da laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Dos teus lábios quero um  beijo
Do teu amor um abraço

Saudades dos olhos teus
Tive-as logo que te vi
Quanto mais vezes te vejo
Menos posso estar sem ti

Para tudo há remédio
Procurando na botica
Só para as saudades não
Quem as tem com elas fica

Rosa branca rosa branca
Rosa branca quero ser
Quero beijar tua boca
Até não mais puder ser

Coração que vives triste
Vive alegre se puderes
Olha que por andares triste
Não alcanças o que queres

O pouco que Deus nos deu
Cabe numa mão fechada
O pouco com Deus é muito
O muito sem Deus é nada

CAROLINA TAVARES

PERDI-ME NA MADRUGADA
Música: Frederico de Brito / Letra: Maria Helena Reis


PERDI-ME NA MADRUGADA

Em certa noite encontrei
Perdidos na madrugada
Os meus sonhos de criança
Depois sozinha lembrei
Essa infância tão amada
Cheia de sol e de esperança

E nessa noite eu sorri
Da vida que vivo hoje
Do amor da nostalgia
E ri-me também de ti
E do mundo que me foge
Cada vez mais dia a dia

Mas essa noite acabou
Essa noite em que eu senti
Que também feliz já fora
Agora não sei quem sou
Se uma mulher que ri
Se uma criança que chora


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

ADA DE CASTRO

CIÚMES DA GUITARRA
Letra: Artur Ribeiro / Música: Carlos Ramos


CIÚMES DA GUITARRA

Guitarra porque ris enquanto canto
Não vês que tenho os olhos rasos d'água
Fazes parte de mim no entanto
Nem sempre vais ao tom da minha mágoa

Se me sinto feliz é quando choras
Se choro logo trinas a meu lado
Guitarra pensa bem que já são  horas
De tu andares ao jeito do meu fado

Eu sei que tens razão mas francamente
Uma guitarra assim não acho bem
Tu sabes mais de mim que toda a gente
E não gostas que eu chore por ninguém

CARLOS RAMOS



VEIO A SAUDADE
Letra: Aníbal Nazaré / Música: Miguel Ramos


VEIO A SAUDADE

Veio a saudade
Sentar-se junto de mim
Falou-me com amizade
Ninguém me falara assim

Veio a saudade
Com amor a recebi
Falámos muito à vontade
E só falámos de ti

Que bom amor
Que bom poder recordar
Horas de encanto e de dor

Voltar de novo a sonhar

Que felicidade
Agora que te perdi

Ter junto a mim a saudade
Pra poder falar de ti

Veio a saudade
E agora que me deixaste
Eu penso se na verdade
Não foste tu que a mandaste

Veio a saudade
Mas seja lá como for
Meu amor tem piedade
Vem antes do  meu amor 

Que felicidade
Agora que te perdi
Ter junto a mim a saudade
Pra poder falar de ti




FERNANDO FARINHA

ETERNA AMIZADE ( Pelas mãos de minha mãezinha)
Letra: João Linhares Barbosa / Música: Joaquim de Campos






ETERNA AMIZADE

Pelas mãos de minha mãezinha
Andei nos tempos de então
Hoje como está velhinha
É ela que anda pela minha
Faço a minha obrigação

Quase que perdeu o tino
Pobre mãe como mudou
Que coisas há no destino
Eu agora é que lhe ensino
Tudo o que ela me ensinou

Toda a radiosa alegria
Na sua alma é defunta
Ela que tudo sabia
E que tudo me dizia
Hoje tudo me pergunta

Agora só peço a Deus
Que neste mundo de escolhos
Quando ela for para os céus 
Seja eu quem feche os olhos
Aquela que abriu os meus

ARTUR BATALHA


MUNDO DE INVERNO
Letra e Música - Paco Gonzalez



MUNDO DE INVERNO

Desde que te deixei a minha vida
É choro de criança abandonada
Perdeu o teu amor anda perdida
Nos braços de uma longa madrugada

Desde que te deixei uma ansiedade
Impõem-me a sua dor que me devora
E á noite na lareira na saudade
Aqueço o coração que por ti chora

Mundo de inverno corpo gelado
Sem o teu corpo nos lençóis deste meu fado
Mundo de inverno d'angustia louca
Sem o carinho e o calor da tua boca

Desde que te deixei tudo é tristeza
Tudo é caminho errado na minha alma
É o arrastar do tempo na certeza
Que nunca outro amor meu ser acalma

Desde que te deixei mora comigo
A voz amarga e louca da paixão
E eu sinto que sou outro e não consigo
Calar este maldito coração

Mundo de inverno corpo gelado
Sinto o teu corpo nos lençóis deste meu fado
Mundo de inverno angustia louca
Sem o carinho e o calor da tua boca

Mundo de inverno d'angustia louca
Sem o carinho e o calor da tua boca



terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

MARIA DE LOURDES

NA ASA DESSA GAIVOTA
Autores: José António Sabrosa / Luís Alcaria


NA ASA DESSA GAIVOTA

Trago o  meu peito cansado
A boca sabe-me a fado
Meus lábios sabem-me a fumo
Perdi o norte da vida
Sou gaivota sem guarida
Sou gaivota sem ter rumo

E na minha madrugada
Não há sol nem alvorada
Que me dê felicidade
Não há calor que aqueça
Nem inverno que arrefeça
 A dor da minha saudade

Se no cais da minha vida
Uma gaivota perdida
Pousasse só por poisar
Na asa dessa gaivota
Eu escrevia a minha rota
Deixando-a ir para o  mar