FADO DA FADISTA (DR)
FADO DA FADISTA
Nasci num dia de chuva,
Eu chorava, o céu chorava.
Minha mãe cantava o fado
A ver se me consolava.
Depois palrei,
Depois falei,
Depois cantei,
Como quem sente um segredo
Represado na garganta
Vivi, sofri
E no que vi,
Compreendi
Que a fadista de nascença
Só é mulher quando canta.
Num dia de sol ardente
Passou pela minha rua,
Olhámos um para o outro,
E eu senti que ia ser sua.
Ainda hesitei,
Mas o que eu sei
É que cantei
Como quem canta, sentindo
Que a própria alma é que canta
E a fulgurar
A suplicar
O seu olhar,
Tinha a mesma labareda
Que me queimava a garganta.
Numa noite fria e escura
Não voltou à nossa casa.
Pus os olhos no meu filho
Sentindo-os em brasa.
E só então,
Meu coração,
Nessa traição
Entendeu a dor profunda
Que há na alma de quem canta.
Se me deixou,
Me abandonou,
Fez-me o que eu sou...
Agonia da saudade
Que enrouquece uma garganta.
Vamos tentar apresentar neste blogger uma grande gama de fados, antigos e modernos. Deixando assim o vídeo e a respectiva letra. Péta e Luísa
PEDIDOS DE OPINIÕES
Pedimos a quem nos visite!... que nos deixe a vossa opinião, utilizando o espaço das mensagens ou comentários, estamos empenhadas a 100% neste blogue.
Mas, gostávamos de saber se o mesmo, será do vosso agrado...Para nós é muito importante a vossa opinião.
Porque, este blogue, foi criado a pensar em si.
Um bem-haja para todos.....obrigado
---------------------------------------------------------------
Mas, gostávamos de saber se o mesmo, será do vosso agrado...Para nós é muito importante a vossa opinião.
Porque, este blogue, foi criado a pensar em si.
Um bem-haja para todos.....obrigado
---------------------------------------------------------------
Sem comentários:
Enviar um comentário