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domingo, 10 de janeiro de 2010

DULCE PONTES

FADO PORTUGUÊS (José Régio / Alain Oulman)



FADO PORTUGUÊS

O fado nasceu um dia
Quando o vento mal bulia
E o céu, o mar prolongava.
Na amurada de um veleiro
No peito dum marinheiro
Que estando triste cantava

Ai que lindeza tamanha
Meu chão, meu monte, meu vale
De folhas, flores, frutas de oiro...
Vê se vês terras de Espanha
Areias de Portugal
Olhar ceguinho de choro

Na boca de um marinheiro
Do frágil barco veleiro
Cantando a canção magoada
Diz o pungir dos desejos
Do lábio a queimar de beijos
Que beija o ar e mais nada

Mãe adeus, adeus Maria
Guarda bem no teu sentido
Que aqui te faço uma jura...
Que, ou te levo á sacristia
Ou foi Deus que foi servido
Dai-me no mar, sepultura

Ora eis que embora outro dia
Quando o vento nem bulia
E o céu o mar prolongava
À proa de outro veleiro
Velava outro marinheiro
Que estando triste cantava

Ai que lindeza tamanha
Meu chão, meu monte, meu vale
De folhas, flores, frutas de oiro...
Vê se vês terras de Espanha
Areias de Portugal
Olhar ceguinho de choro

Ai que lindeza tamanha
Meu chão, meu monte, meu vale
De folhas, flores, frutas de oiro...
Vê se vês terras de Espanha
Areias de Portugal
Olhar ceguinho de choro

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